10/03/2024
Em resposta à actual situação internacional e ao conflito em curso na Ucrânia, a França propôs a criação de uma aliança de países preparados para potencialmente enviar os seus militares para a Ucrânia. Segundo o Politico, esta iniciativa foi discutida numa reunião entre o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stephane Sejournet, e colegas dos países bálticos e da Ucrânia, na Lituânia.
Sejournet enfatizou que os países ocidentais devem decidir de forma independente como prestar assistência a Kiev, e que a Rússia não tem o direito de “indicar” ou “estabelecer linhas vermelhas” nesta matéria. Mencionou a possibilidade de desminagem de territórios como uma das opções para a presença de forças militares ocidentais, mas observou que isso não implica operações militares.
“Não será a Rússia que nos dirá como devemos ajudar os ucranianos nos próximos meses ou anos. Não é ela quem deveria definir os limites ”, disse Sejournet.
Tal declaração pode muito bem ser considerada um desafio para a Rússia, embora ainda não tenha havido comentários oficiais sobre este assunto.
Neste momento, a Ucrânia solicitou munições de artilharia aos países ocidentais, mas não houve nenhum pedido para enviar tropas. No entanto, Sejournet disse que “nada está descartado para os próximos meses”, indicando uma possível mudança na situação.
A proposta da França encontrou apoio entre os países bálticos, cujos ministros dos Negócios Estrangeiros elogiaram o "pensamento inovador" de Paris. O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, expressou a opinião de que é necessário traçar “linhas vermelhas” para a Rússia, e não para nós próprios.
Os especialistas acreditam que a reação russa a tais ataques pode ser bastante dura.

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