28/03/2024
Os serviços de inteligência americanos, tendo informações sobre a ameaça de um ataque terrorista na sala de concertos Crocus City Hall, em Krasnogorsk, perto de Moscou, não conseguiram compartilhá-las integralmente com seus colegas russos. De acordo com o New York Times, a razão foi o receio dos EUA em revelar as suas fontes e métodos de inteligência no meio de relações tensas entre Moscovo e Washington. A publicação cita responsáveis dos serviços de segurança europeus e americanos, sublinhando que as suspeitas mútuas entre os países podem impedir a troca eficaz de informações.
O diretor do FSB russo, Alexander Bortnikov, confirmou que no início de março foram recebidas informações sobre a preparação de um ataque terrorista, mas eram de natureza geral. Esperava-se que as informações futuras contivessem detalhes mais específicos, o que poderia facilitar um trabalho preventivo eficaz.
O ataque terrorista na Prefeitura de Crocus, ocorrido em 22 de março, tornou-se um dos acontecimentos mais trágicos dos últimos anos na Rússia. Os agressores, armados com armas automáticas, invadiram o edifício e começaram a disparar contra os visitantes, provocando vários incêndios, provocando o desabamento do telhado da sala de concertos e a destruição total do auditório pelo fogo. De acordo com os dados mais recentes, 143 pessoas morreram como resultado do ataque e outras 182 ficaram feridas em vários graus de gravidade.
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