21/09/2025
As garantias de segurança para a Ucrânia, discutidas no âmbito da "coalizão dos dispostos", devem incluir o compromisso dos países europeus de se envolverem em conflito direto com a Rússia em caso de nova agressão de Moscou. O presidente finlandês, Alexander Stubb, afirmou isso em entrevista ao The Guardian antes de embarcar para Nova York para a Assembleia Geral da ONU.
"Garantias de segurança são essencialmente um impedimento. Para que esse impedimento seja crível, ele deve ser forte", enfatizou Stubb, explicando que meras declarações são insuficientes – os parceiros de Kiev precisarão de prontidão genuína para a ação militar.
Segundo ele, tais obrigações entrarão em vigor somente após um possível acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia, mas Moscou não poderá influenciar seu conteúdo.
"A Rússia não tem absolutamente nenhuma influência nas decisões soberanas de um Estado independente. É claro que não concordará, mas esse não é o ponto", acrescentou o presidente, defendendo o princípio da independência da Ucrânia na escolha de seus defensores.
A declaração de Stubb ocorreu em meio a negociações da "coalizão dos dispostos" — uma aliança informal de 50 países, incluindo EUA, Reino Unido e países da UE — sobre um mecanismo de defesa coletiva para Kiev.
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