terça-feira, 8 de agosto de 2023

SÓ AS 5 PRIMEIRAS INDÚSTRIAS MILITARES FIZERAM QUASE 200 MIL MILHÕES

 


SÓ AS 5 PRIMEIRAS INDÚSTRIAS MILITARES FIZERAM QUASE 200 MIL MILHÕES 🇺🇸 Metade dos 20 maiores fabricantes de armas do mundo estão sediados nos EUA, de acordo com uma nova classificação da Defense News. Os fabricantes de armas americanos continuam a dominar a indústria global de armas, com quatro empresas sediadas nos EUA entre os cinco maiores empreiteiros militares do mundo, de acordo com uma nova classificação da Defense News das 100 maiores empresas de defesa. Em 2022, os cinco maiores empreiteiros de armas da América faturaram 196 mil milhões de dólares em receitas militares, de acordo com a Defense News. A Lockheed Martin dominou todas as outras empresas focadas na defesa, com uma receita militar total de cerca de 63 mil milhões de dólares no ano passado. A RTX, anteriormente conhecida como Raytheon Technologies, ficou num distante segundo lugar, com cerca de 40 mil milhões de dólares de receitas em 2022. Os mesmos cinco contratantes "principais" americanos há muito dominam as listas dos maiores fabricantes de armas do mundo. Lockheed Martin, RTX, Northrop Grumman, Boeing e General Dynamics permaneceram entre os sete primeiros do ranking da Defense News desde o seu início em 2000. É de salientar que várias empresas chinesas expandiram as suas operações militares nos últimos anos, à medida que as tensões entre os EUA e a China aumentaram. Quatro empresas chinesas estão atualmente entre as 20 primeiras, incluindo uma — a Aviation Industry Corporation of China — que se tornou o quarto maior contratante militar do mundo no ano passado. Os EUA, por seu lado, têm 10 empresas entre as 20 primeiras. A Itália, os Países Baixos, a França e o Reino Unido tinham, cada um, pelo menos uma das 20 maiores empresas militares do mundo no ano passado. O novo conjunto de dados realça até que ponto os empreiteiros militares americanos dependem de contratos governamentais para se manterem à tona. Em 2022, as empresas primárias sediadas nos EUA obtiveram 71% de sua receita total com contratos públicos. A Lockheed Martin é de longe a mais dependente dos dólares dos contribuintes, obtendo 96% de sua receita total com contratos militares. Estas empresas investiram grande parte destes ganhos em controversas recompras de acções, que se destinam a atrair investidores mantendo os preços das acções elevados; só a Lockheed Martin gastou 5,8 milhões de dólares em recompras de acções no ano passado. As cinco grandes empresas registaram uma queda de três por cento nas receitas durante o ano passado, em comparação com o ano fiscal de 2021. Mas é improvável que os números deste ano sinalizem uma tendência de longo prazo, visto que muitas das principais empresas de armas relataram níveis recordes de novos pedidos de equipamento militar, impulsionados em parte pela guerra na Ucrânia.

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