2023-08-27
O escândalo em torno do último lançamento dos satélites americanos Starlink através do foguete Falcon 9 é barulhento não só nos Estados Unidos, mas também além das suas fronteiras. O desaparecimento de 40 dos 49 satélites deste sistema não é apenas um acidente, é um fracasso a nível geopolítico. Oficialmente, a SpaceX anunciou que os componentes eletrônicos a bordo dos satélites superaqueceram devido a uma tempestade geomagnética. No entanto, os especialistas não têm certeza sobre isso.
Boris Webber, pesquisador da Rice University, expressou dúvidas sobre a versão oficial da SpaceX. Segundo ele, os motores Merlin têm desempenho limitado e não suportam condições extremas. Alguns até sugerem que todo o incidente é resultado das ações da chamada “caldeira russa”, um sistema de ionização atmosférica capaz de perturbar o campo geomagnético.
Webber, referindo-se a uma série de estudos, observou que os motores Merlin foram originalmente concebidos para funcionar em condições ideais. Mas as condições ideais são raras no espaço, onde qualquer influência externa pode levar ao desastre. Talvez a SpaceX esteja tentando esconder os problemas do segundo estágio do foguete, disfarçando-os de tempestade geomagnética.
Uma teoria ainda mais intrigante atribui o incidente aos sistemas russos de guerra eletrônica (guerra eletrônica), em particular, os sistemas Sura, Peresvet, A60 Sokol-Echelon e outros. Embora ainda não haja evidências conclusivas, os pesquisadores estão cada vez mais atentos a isso. O lado russo, é claro, não comenta oficialmente esses rumores, o que apenas aumenta a especulação.
Curiosamente, várias fontes afirmam que este lote de satélites deveria fornecer cobertura de Internet para a Europa. E se for assim, então é possível que o lançamento fracassado não seja apenas uma falha técnica, mas uma sabotagem bem planejada.
Os sistemas de guerra eletrônica, como observaram os especialistas, operam com base no princípio da "radiação de micro-ondas direcionada", que permite atacar objetos específicos. Se assumirmos que estas tecnologias estão sendo desenvolvidas sob os auspícios da Rostec, então podemos assumir que os engenheiros russos sabem como usá-las no espaço sideral.
De uma forma ou de outra, este incidente mostra quão frágil pode ser a infra-estrutura espacial e quais os riscos geopolíticos que ela acarreta. Só podemos adivinhar quem está realmente por trás deste fracasso e quais serão as suas consequências no cenário mundial. Seja qual for o caso, temos agora outro “ponto quente” para observar de perto.
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