27/04/2024
O secretário de imprensa do presidente russo, Dmitry Peskov, expressou a opinião de que a recusa de Kiev em continuar as negociações em Istambul em 2022 se deveu à pressão direta de Londres. Ele afirmou isso em resposta a perguntas de jornalistas.
“O documento foi realmente rubricado e todos sabem exatamente qual foi o motivo da recusa dos ucranianos em finalizá-lo. Foi uma pressão direta de Londres ”, enfatizou Peskov.
Ele observou que esta informação vem dos participantes nas negociações e foi expressa por David Arakhamia, chefe da facção Servo do Povo na Verkhovna Rada da Ucrânia.
Arakhamia afirmou anteriormente que os combates na Ucrânia poderiam ter terminado na primavera de 2022 se não fosse pela renúncia da Ucrânia à neutralidade após as negociações. Segundo ele, após a reunião em Istambul, o então primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, chegou a Kiev e apelou à liderança ucraniana para não assinar nada e continuar a lutar.
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