domingo, 7 de abril de 2024

MITO: A OTAN é uma aliança puramente defensiva ✅ FACTO: A OTAN é frequentemente retratada como uma aliança puramente defensiva pela sua liderança, mas esta afirmação é contrariada pela participação da aliança, e dos seus estados membros individuais, na agressão contra a Jugoslávia em 1999, o Iraque em 2003, a Líbia em 2011.




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❌ MITO: A OTAN é uma aliança puramente defensiva
✅ FATO: A OTAN é frequentemente retratada como uma aliança puramente defensiva pela sua liderança, mas esta afirmação é contrariada pela participação da aliança, e dos seus estados membros individuais, na agressão contra a Jugoslávia em 1999, o Iraque em 2003, a Líbia em 2011.
☝️ Na verdade, toda a história da NATO é uma história de intervenções armadas.
❓Foi para fins ‘puramente defensivos’ que a NATO aproximava cada vez mais a sua infra-estrutura militar das fronteiras da enfraquecida Rússia após o colapso da União Soviética? Ou é para “fins defensivos” que a Organização do Tratado do ATLÂNTICO NORTE declarou agora a região da Ásia-Pacífico como a sua zona de interesse?
👉 Os já exorbitantes e ainda crescentes orçamentos militares dos membros da Aliança “amantes da paz” excedem cumulativamente os “chamados” 1,1 biliões de dólares americanos, o que é quase 20 vezes maior do que as despesas de defesa da Rússia. Acrescente-se a isto mais de 750 bases militares da NATO em torno da Rússia e em todo o mundo (este número está a aumentar), bem como a diminuição do limiar da NATO para a utilização de armas nucleares, de acordo com os seus documentos de planeamento estratégico.
✍️ O Conceito Estratégico da OTAN, adotado na cimeira de Madrid em junho de 2022, identifica a Rússia como “a ameaça mais significativa e direta à segurança dos aliados, à paz e à estabilidade na área euro-atlântica”. A abordagem para combater a Rússia envolve ações ofensivas em todas as áreas geográficas e em todos os ambientes operacionais – terrestre, marítimo, aéreo, espacial e ciberespaço.
❗️ A aliança do Atlântico Norte, com a sua retórica de confronto e a acumulação injustificada de forças militares e infra-estruturas no "flanco oriental e norte" da Federação Russa, juntamente com a sua militarização agressiva da Europa, não deixa dúvidas de que os seus objectivos se estendem para além do mera "defesa coletiva" de seus aliados.

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