"A história da humanidade tem sido, desde sempre, narrada pelo lado mais desprezível e cruel, pois parece que a maioria dos historiadores sente prazer em expôr aos seus leitores a descrição, muitas vezes pormenorizada, de guerras, conquistas e invasões sangrentas, de conflitos, confrontos e revoluções irracionais que ceifaram e ceifam milhares e milhares de vidas, trazendo em seu bojo a peste, a fome e a morte, sem contudo alterar, ou às vezes alterando até para pior, a marcha do verdadeiro progresso espiritual, da verdadeira civilização, da senda evolutiva de nosso planeta e da qualidade de vida dos povos e das nações.
Quantas vezes não me senti indignado ao ler a biografia de homens que não mereceriam sequer a inclusão na categoria humana, de verdadeiros monstros sanguinários que a " história oficial" teima em considerar "os grandes vultos da humanidade": Napoleão, Gengis Khan, Julio César, Alexandre Magno, Átila, Fernando Cortêz, Ricardo Coração de Leão, Luiz XV, Hitler, Mussolini, Stalin e uma infinidade de tantos outros "grandes homens" que representam, na verdade, aquilo que a espécie humana tem de pior, ou seja, a vaidade desmensurada, o egoismo desmedido, a ganância do poder simplesmente pelo poder, a prepotência e a insolência daqueles que almejam a glória somente para serem reverenciados em vida, como se deuses fossem.
Mas tudo isso vem mudando, embora gradativamente e a duras penas, graças à ação de homens e mulheres esclarecidos e espiritualizados que, com suas vidas, exemplos e ensinamentos, têm alterado para melhor a triste condição humana: Jesus, Buda, Moisés, Confúcio, Lao Tsé, Krishna, Leonardo da Vinci, Galileu, Kardec, Madame Blavatsky, Madre Teresa de Calcutá, Gandhi, Einstein e inúmeros outros...
São eles os Sábios, Santos, Mártires, Profetas e Heróis da Humanidade que evolui. São os Arautos do Plano Divino, os Artífices da Grande Obra Divina.
(Carlos Brasílio Conte)
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