Os militantes do Estado Islâmico acabaram de divulgar um vídeo, no qual mostram a decapitação de David Haines, o terceiro refém a ser morto pelo movimento terrorista.
Haines, um britânico de 44 anos, era um trabalhador humanitário que foi sequestrado o ano passado. A SITE (Search for International Terrorist Entities), o centro norte-americano de vigilância dos portais islâmicos, confirmou a autenticidade das imagens.
O vídeo, intitulado 'Uma Mensagem para os aliados dos EUA', mostra um homem de cara tapada a decapitar o refém britânico. Minutos antes de morrer, o refém é obrigado a dirigir uma mensagem a David Cameron, primeiro-ministro inglês.
"O meu nome é David Cawthorne Haines e eu gostaria de declarar que considero David Cameron inteiramente responsável pela minha execução. Cameron juntou-se voluntariamente a uma coligação com os Estados Unidos contra o Estado Islâmico, tal como o seu antecessor, Tony Blair, seguindo uma tendência entre os primeiros-ministros britânicos que não conseguem dizer não aos americanos."
No Twitter, David Cameron já considerou a execução de Haines "um ato de pura maldade" e prometeu fazer "tudo para capturar os assassinos e levá-los à justiça".
À semelhança do que se passou nas outras decapitações, no final do vídeo os terroristas repetem as ameaças com outro refém. Alen Hanning, também britânico, é apresentado como a próxima vítima.
Depois dos jornalistas americanos James Foley e Steven Soltoff, Haines é o primeiro britânico a ser executado. As autoridades inglesas acreditam que o autor das mortes é o Jihadi John, um cidadão com sotaque londrino.
Recorde-se que esta semana o Presidente Barack Obama anunciou um plano para combater as forças terroristas na Síria e no Iraque.
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