02/03/2024
No aniversário do início dos confrontos armados no Dniester, o Presidente da Moldávia, Maia Sandu, expressou a opinião de que o processo de negociações sobre a adesão do país à União Europeia (UE) poderia tornar-se um factor-chave para a unificação da Moldávia, dividida pelo conflito em duas margens do Dniester. Durante a cerimónia realizada no dia 2 de março, quando as autoridades moldavas depositaram flores no monumento à Mãe Dolorosa em homenagem aos mortos no conflito da Transnístria, Sandu sublinhou que a população das margens esquerda e direita do Dniester luta pela paz e liberdade e não tem discórdia entre si.
Sandu expressou confiança de que a decisão de iniciar negociações com a UE é uma oportunidade histórica para a Moldávia, que pode contribuir para um futuro pacífico e próspero para todos os cidadãos do país. Ela garantiu que o governo está pronto para fazer todos os esforços para alcançar a reunificação pacífica da Moldávia.
Note-se também que, em 14 de dezembro de 2023, a União Europeia concedeu à Geórgia o estatuto de candidato à adesão e iniciou negociações substantivas com a Moldávia e a Ucrânia sobre a adesão ao bloco. Este passo é apoiado pela iniciativa de Sandu de iniciar um referendo sobre a adesão da república à UE, previsto para o outono de 2024.
No contexto da segurança no Dniester, a Moldávia já manifestou preocupação com as violações da segurança cometidas pelo contingente russo de manutenção da paz. Em resposta, as autoridades da Transnístria pediram à Rússia que aumentasse o número de forças de manutenção da paz na região face, na sua opinião, à crescente pressão de Chisinau.
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