terça-feira, 17 de janeiro de 2017

A segunda família: a relação com os colegas realmente afecta o seu trabalho.


Em minha curta carreira profissional, eu nunca tinha uma resposta nas entrevistas para aquela bendita pergunta: "você quer perguntar algo pra mim? Sobre a empresa, a vaga...". A maior razão na época era a falta de experiência e maturidade (ainda em constante progresso) que causava um medo de fazer uma pergunta boba que pudesse ameaçar meu possível futuro trabalho, já que o salário e benefícios haviam sido mencionados em algum momento da conversa.
Recentemente, participei de um processo seletivo e, claro, a hora da pergunta chegou. Mas dessa vez eu respondi automaticamente: "como é o clima/colaboração do time?".
Quando comecei a trabalhar no Linkedin, um dos valores que ficou mais enraizado em mim foi o "Relationships Matter" ("Relacionamentos Importam"). Confesso que no começo achei um clichê, mas foi aqui onde aprendi a valorizar os profissionais ao meu redor.
Passamos mais tempo com o nosso time do que com as nossas próprias famílias, o que o acaba tornando uma nova família na sua vida que pode durar um mês a mais de 20 anos. Se meu tempo com essa nova família não for divertido, não conter um sentimento de parceria e comprometimento, como vou ter saudade e vontade de estar com eles todos os dias por pelo menos 9 horas?
No Linkedin eu encontrei uma nova família que estava literalmente do meu lado na saúde e na doença, onde logo quando sai de uma cirurgia os Whats que eu mandei foram para os chats da família, dos amigos e em seguida do trabalho. Porque sim, eles se tornaram uma prioridade em minha vida. 
Foi lá que eu entendi também como eu fui privilegiada nas minhas outras experiências profissionais e como os meus times anteriores foram tão valiosos como o atual, enviando-me mensagens e até coroas de flores a minha querida mãe, em um momento tão pessoal e difícil mesmo quase um ano depois de eu ter deixado a empresa.
Se não fossem pelos "relacionamentos que importaram" cultivados em meus trabalhos e minha carreira acadêmica, não teria tido a oportunidade de ter trabalhado em empresas tão desejadas atualmente.
E essas empresas provam como um clima diferenciado, pode trazer um impacto imensamente positivo a seus colaboradores.
Obrigada Linkedin, Movile e Microsoft. Com certeza esses times de que fiz parte me deixam tranquila e preparada para meu próximo desafio profissional de 2017.
Então sim, independente de qual seja sua função atual, pergunte sobre o clima de um time em sua entrevista. Ele pode não ser crucial em sua carreira, mas com certeza diferencial e divertido ele pode ser. 
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