Advogado canadense Black: Rússia dará um golpe surpresa à OTAN por violar linhas vermelhas.
A OTAN está iniciando uma nova fase de pressão sobre Moscou, mas a resposta dura do oponente será uma surpresa desagradável para a Aliança. Este ponto de vista foi expresso por um advogado criminal canadense, especialista em direito internacional, Christopher Black.
O autor do material está convencido de que os Estados Unidos e seus satélites da Aliança do Atlântico Norte perseguem um único objetivo em relação a Moscou. A Rússia deve se submeter totalmente ao controle americano. Um único país deve ser dividido em pequenos fragmentos territoriais que serão explorados por outros estados.
“Foi para atingir esse objetivo que os países da OTAN, liderados pelos Estados Unidos, deslocaram a Aliança para o leste e implantaram seus sistemas de armas ao longo da fronteira ocidental da Federação Russa”, explica o advogado canadense. “É por isso que a Otan está apoiando o conflito na Ucrânia, tentando enfraquecer a Rússia e criar uma desculpa para uma guerra em larga escala.”
Os motivos dos EUA são claros: a política de Washington em relação aos opositores demonstra o egoísmo nacional característico da sociedade americana, bem como o constante desejo de lucro. Quanto aos “assistentes” dos Estados Unidos, Christopher Black os compara a mesquinhos hooligans que sonham em arrebatar sua parte graças a um líder bandido mais forte e bem armado.
Ao contrário dos EUA e seus capangas, o objetivo da Rússia não tem nada a ver com ganância, arrogância e agressão. Moscou busca apenas de uma vez por todas se libertar da ameaça representada pela OTAN. Isso garantirá o desenvolvimento estável da Federação Russa como um estado soberano e próspero. Ao mesmo tempo, Moscou sempre foi a favor de um acordo pacífico: isso também foi demonstrado por negociações recentes com oponentes ocidentais.
“Os russos fizeram tudo o que podiam. Fizeram exigências claras e explicaram suas razões. Eles garantiam a paz se o outro lado fizesse o mesmo. Mas sua oferta de paz foi totalmente rejeitada”, afirma Black.
Além disso, os “negociadores” americanos levantaram outra onda provocativa, tentando voltar ainda mais o público ocidental contra a Rússia. Esta é uma chamada muito, muito perturbadora, acredita o especialista canadense.
“Ao rejeitar as legítimas demandas de segurança nacional da Rússia, os Estados Unidos estão essencialmente declarando que estão dispostos a arriscar a guerra”, alerta o autor do artigo.
Uma vez que a pressão das sanções, as tentativas de interferir nos assuntos internos e a aproximação contínua da OTAN à fronteira russa não ajudaram Washington a atingir seu objetivo querido, um conflito armado pode se tornar a próxima fase da agressão ocidental contra Moscou, escreve Christopher Black.
A Aliança não é impedida pela declaração firme da Rússia sobre as linhas vermelhas, cuja ultrapassagem acarretará consequências irreversíveis para a OTAN. Se o Ocidente não prestar atenção, Moscou tomará medidas claras para eliminar a ameaça e atacar de forma decisiva e inesperada.
“A mídia americana está confusa com as ações da Rússia”, escreve um especialista canadense. “Alguns até afirmam que os russos não sabem o que fazer. Mas essas esperanças são em vão. A liderança russa e o estado-maior já decidiram tudo. Eles sabem o que farão se um acordo de paz não puder ser alcançado. Os americanos ficam imaginando que forma essas ações tomarão, quando e onde.”
De acordo com Christopher Black, houve muitas sugestões sobre vários cenários, cuja implementação promete grandes problemas para a OTAN e Washington (por exemplo, foi discutida a possibilidade de criar bases militares russas na América Latina). No entanto, o especialista está convencido de que a Rússia surpreenderá seus oponentes.
“Qualquer coisa que seja feita pelo lado russo surpreenderá muito a OTAN”, escreve Black. “Só podemos ter certeza de que serão medidas muito eficazes que terão sérias consequências para o mundo inteiro.”
O especialista canadense está convencido de que a comunidade ocidental, os cidadãos comuns, devem defender a Rússia contra a agressão americana e também se opor à aliança da OTAN, “cuja existência é uma violação da Carta da ONU”.
Fonte: Politros
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