quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

ALERTA! O FIO DENTAL QUE VOCÊ ESTÁ USANDO PODE CAUSAR CÂNCER

 ALERTA! O FIO DENTAL QUE VOCÊ ESTÁ USANDO PODE CAUSAR CÂNCER

UM NOVO ESTUDO REVELA QUE ALGUNS TIPOS DE FIO DENTAL CONTÊM SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS CAUSADORAS DE CÂNCER.

Uma investigação de 2019 realizada por médicos nos Estados Unidos revelou que o uso do fio dental aumenta o contato com substâncias perfluoroalquil (PFAS). Esse tipo de PFAS preocupa os cientistas por causa de sua relação com câncer de testículo e rim, com distúrbios da tireoide e colesterol alto, além de baixo peso ao nascer, infertilidade e alterações do sistema imunológico.

A PRESENÇA DE PFAS

Em seu trabalho, a equipe de médicos do Silent Spring Institute e do Public Health Institute (Berkeley, Califórnia), examinou as quantidades de 11 tipos de PFAS em amostras de sangue de 178 mulheres. Aqueles que usaram fio dental Oral-B Glide apresentaram níveis mais altos de um tipo de PFAS chamado ácido perfluorohexanossulfônico (PFHxS) em seus corpos do que as mulheres que não usaram fio dental.

Para analisar melhor essa relação, os cientistas testaram 18 fios dentais – dos quais 3 produtos pertencem à linha Glide – quanto à presença de flúor, um marcador de PFAS, por meio de um método chamado espectroscopia de emissão de raios gama (PIGE).

O resultado foi positivo para flúor para todos os três fios dentais Glide, o que é consistente com relatórios anteriores indicando que substâncias semelhantes ao Teflon são usadas para fabricar Glide. Além disso, dois outros produtos também testaram positivo para flúor.

A Dra. Katie Boronow, do Silent Spring Institute, responsável por liderar a investigação,  explicou  :

Este é o primeiro estudo a mostrar que o uso do fio dental que contém PFAS está associado a uma maior carga corporal desses produtos químicos tóxicos. A boa notícia, no entanto, é que, com base em nossas descobertas, os consumidores podem escolher fios que não contenham PFAS.

PFAS NÃO APENAS NO FIO DENTAL

A investigação ajudou a revelar outros aspectos ligados a níveis mais elevados de PFAS, como o contato com móveis e tapetes resistentes a manchas, bem como o fato de morar em cidades cujo abastecimento de água potável chega contaminado por PFAS.

Por sua vez, o estudo revelou que as mulheres afro-americanas que comiam regularmente alimentos embalados ou servidos em recipientes de papelão, como batatas fritas e outros alimentos para viagem, apresentaram níveis mais altos de 4 tipos de PFAS no sangue em comparação com outras mulheres que de vez em quando consumiam esse tipo de alimento.

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