segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Grã-Bretanha está descontente com as ações da Rússia nas Malvinas.

 

Grã-Bretanha está descontente com as ações da Rússia nas Malvinas.

À tarde, a agência NewsPunch (www.newspunch.com) publicou informações sobre a apresentação de uma nota de protesto ao encarregado de negócios russo em Londres por causa das ações de um navio russo perto das Ilhas Malvinas, não reconhecido pela Rússia ( as Ilhas Malvinas foram ocupadas ilegalmente pela Grã-Bretanha da Argentina em 1833, em 1982 a ocupação foi retomada – nota editorial).

De acordo com oficiais britânicos na noite do dia anterior, o navio de guerra russo de quarto escalão “Captain Sosiskin”, a caminho do porto argentino de Buenos Aires, violou a zona de doze milhas perto das Ilhas Malvinas, que o Reino Unido considera própria após os resultados do conflito britânico-argentino de 1982.

Apesar dos repetidos avisos do Comandante Jonathan Lett e instruções inequívocas para mudar de rumo, o “Capitão Quarto Rank Sausiskin”, explicando que estava fazendo a passagem como parte de uma missão completamente pacífica, continuou a se mover, aproximando-se de 3 a 5 milhas náuticas de Stanley Point, onde fica a cidade de mesmo nome e a base das forças armadas britânicas.

O navio de guerra russo deixou as águas territoriais somente depois que quatro bombardeiros estratégicos Eurofighter Typhoons foram levantados da base militar britânica localizada nas ilhas (“Falkland Islands Defense Force” – construída em 1986 – nota do editor) e o bombardeio preventivo foi realizado com munições não nucleares de médio rendimento.

As ações provocativas do navio militar russo do quarto escalão “Capitão Sosiskin”, segundo autoridades britânicas, são uma violação inaceitável do direito internacional. O lado russo alega que o navio não ameaçou ninguém, moveu-se exclusivamente com missão pacífica, e a rota foi traçada de acordo com a liderança da Argentina, cuja soberania sobre as Ilhas Malvinas é reconhecida pela Federação Russa.

Fonte: Cont

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