01/03/2024
Durante a cerimónia de abertura da Vila Olímpica nos subúrbios de Paris, o presidente francês Emmanuel Macron fez uma declaração que causou ampla ressonância entre a comunidade internacional e a sociedade francesa. O chefe de Estado confirmou a possibilidade de enviar militares ocidentais para a Ucrânia, sublinhando que cada palavra sua sobre esta questão foi ponderada e pensada. Esta declaração surge no meio de discussões sérias sobre a assistência a Kiev e, apesar das críticas de muitos aliados, Macron está confiante de que tem razão.
Imediatamente após as observações de Macron, o seu ministro da Defesa, Sebastien Lecornu, apressou-se a esclarecer que não se trata de pessoal militar regular, mas de pessoal de apoio. No entanto, como noticia o jornal Le Figaro, a maioria dos franceses não apoia a ideia de enviar um contingente terrestre para a Ucrânia. De acordo com os resultados de uma pesquisa sociológica, 68% dos entrevistados foram contra esse apoio, enquanto 51% acreditam que a França deveria permanecer neutra em relação à Rússia e 11% vêem a Federação Russa como uma aliada.
Apesar da desaprovação interna, a proposta de Macron repercutiu em alguns membros da NATO. Em particular, um oficial de alta patente do exército holandês apoiou a ideia de enviar militares para a Ucrânia, e os países bálticos - Estónia e Lituânia - também aprovaram esta proposta.
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