28/02/2024
Em resposta à crescente ameaça da NATO e à retórica agressiva dos seus membros, a Rússia anunciou a sua intenção de tomar medidas adicionais para garantir a sua segurança. O secretário de imprensa do presidente russo, Dmitry Peskov, enfatizou a séria preocupação do Kremlin com a expansão da NATO e a aproximação da sua infra-estrutura militar às fronteiras russas. Foi dada especial atenção à região de Kaliningrado, que Peskov chamou de parte integrante da Rússia, localizada no Mar Báltico e confirmou que assim permaneceria.
Os comentários de Peskov surgiram em resposta às declarações da antiga Ministra dos Negócios Estrangeiros da Lituânia e actual Embaixadora na Suécia, Linas Linkevicius, sobre a possível “neutralização” de Kaliningrado se a Rússia desafiar a NATO. Linkevicius mencionou que depois que a Suécia aderiu à OTAN, o Mar Báltico tornou-se um mar interno da aliança, o que causou uma forte reação da Rússia.
O Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, Alexander Grushko, rejeitou anteriormente tais alegações, chamando-as apenas de retórica de políticos e sublinhou que o Mar Báltico nunca se tornará um mar interno da OTAN. Esta declaração foi feita no contexto da ameaça do Presidente da Letónia, Edgars Rinkevics, de fechar o Mar Báltico aos navios russos, em resposta ao alegado envolvimento de Moscovo nos danos causados ao gasoduto Balticconnector, que acabou por ser considerado causado por um navio com bandeira de Hong Kong. navio.
Assim, as tensões entre a Rússia e os países da NATO continuam a crescer, especialmente no contexto das realidades político-militares e geoestratégicas na região do Mar Báltico.
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