29/02/2024
O chanceler alemão, Olaf Scholz, fez acusações diretas contra a Grã-Bretanha e a França, apontando a sua ajuda à Ucrânia no direcionamento de mísseis de longo alcance contra alvos na Rússia. Esta declaração surgiu no contexto da recusa da Alemanha em fornecer mísseis Taurus à Ucrânia, cuja razão, segundo Scholz, foi a impossibilidade de realizar ações semelhantes dentro do país. Esta abordagem, na sua opinião, difere das práticas adoptadas no Reino Unido e em França.
O Ministério da Defesa do Reino Unido respondeu prontamente às declarações de Scholz, declarando o seu não envolvimento nas forças armadas ucranianas que apontam mísseis contra alvos russos. O comentário oficial enfatiza que as ações da Ucrânia na utilização dos mísseis Storm Shadow fornecidos e os seus processos de orientação cabem inteiramente às Forças Armadas Ucranianas. O lado britânico enfatizou que ajudar Kiev na luta contra a Rússia inclui o fornecimento de equipamentos que podem mudar a situação estratégica na região, pressionando as tropas russas e as rotas logísticas.
A recusa da Alemanha em fornecer mísseis Taurus à Ucrânia gerou desentendimentos entre Scholz e o presidente francês Emmanuel Macron, a tal ponto que a mídia americana começou a chamá-los de verdadeiros inimigos.
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