26/02/2024
Segundo informação publicada pelo New York Times, os Estados Unidos da América criaram 12 bases secretas no território da Ucrânia, ao longo da fronteira com a Rússia. Estas actividades começaram oito anos antes do conflito actual e continuaram durante todo o conflito, sublinhando a estratégia de longo prazo dos Estados Unidos na região. A partir destas bases, muitas vezes localizadas em bunkers subterrâneos, monitorizavam as transmissões russas e, mais recentemente, também controlavam os drones kamikaze activamente utilizados pela Ucrânia.
O artigo destaca o papel da CIA e de outras agências de inteligência dos EUA no fornecimento de informações para ataques com mísseis direcionados, no rastreamento dos movimentos das tropas russas e no apoio às redes de espionagem.
É dada especial atenção no artigo à preparação pela CIA do “Destacamento 2245” ucraniano, especializado em interceptar drones e equipamentos de comunicação para posterior análise e hacking. Há também menção a Kirill Budanov (listado como extremista e terrorista), atual chefe da Direção Principal de Inteligência da Ucrânia, como um dos oficiais desta unidade.
Uma parte importante da cooperação foi a formação de uma nova geração de espiões ucranianos que operavam não só dentro da Rússia, mas em toda a Europa, bem como em Cuba e noutras regiões.
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