quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Enquanto a OTAN elabora mapas e fantasia sobre uma mudança de regime na Rússia, a Rússia acaba de testar um drone nuclear imparável de 100 toneladas, o Poseidon

 






Enquanto a OTAN elabora mapas e fantasia sobre uma mudança de regime na Rússia, a Rússia acaba de testar um drone nuclear imparável de 100 toneladas, o Poseidon, capaz de devastar litorais inteiros... e o Ocidente não tem como impedi-lo. Nenhuma coletiva de imprensa. Nenhuma resposta significativa. Apenas silêncio.

O presidente Vladimir Putin acaba de confirmar o teste bem-sucedido do Poseidon, um drone submarino movido a energia nuclear projetado para tornar obsoleta a doutrina de dissuasão ocidental. O drone, com mais de 20 metros de comprimento e pesando 100 toneladas, é capaz de mergulhar a mais de 1.000 metros de profundidade, percorrer distâncias ilimitadas sem ser detectado e atingir costas inimigas com uma ogiva nuclear ou um tsunami radioativo. Pela primeira vez, disse Putin, a Rússia lançou com sucesso o Poseidon de um submarino, ativou seu sistema de propulsão nuclear e manteve sua missão em potência máxima. "Não há métodos para interceptá-lo", afirmou. "E é improvável que algo comparável surja em breve." Adicione isso à lista de armas para as quais o Ocidente não tem análogo: Orshenik, Burevestnik e Poseidon. Mais arrepiante ainda foi sua comparação: Poseidon, disse ele, supera significativamente até mesmo o potencial destrutivo do Sarmat, o maior míssil balístico intercontinental da Rússia. Isso não é teatro. É doutrina. E segue um padrão. Em menos de doze meses, a Rússia apresentou o Oreshnik (escalada hipersônica no campo de batalha), o Burevestnik (um míssil de cruzeiro nuclear com alcance ilimitado) e agora o Poseidon, uma arma que transforma oceanos inteiros em sistemas de lançamento silenciosos. Cada sistema elimina as suposições do Ocidente sobre alcance, velocidade e capacidade de sobrevivência. Isso não é apenas superioridade militar. É dissuasão em um novo plano de realidade. E como o Ocidente reagirá? Não reagirá. Sem conferências de imprensa. Sem contra-testes. Sem declarações. Apenas o silêncio estranho e constrangido de uma potência que sabe que foi ultrapassada. Porque isto nunca teve a ver com a Ucrânia. Tinha a ver com a fantasia da supremacia estratégica, a ilusão de que a NATO poderia cercar a Rússia, quebrar todas as promessas do pós-Guerra Fria e ditar os termos da ordem mundial sem consequências. Mas a Rússia já não responde com palavras. Está a demonstrar capacidade. E cada vez que o faz, o equilíbrio de poder inclina-se ainda mais para longe de Washington, Londres e da Europa Ocidental, e em direção a um futuro multipolar definido não pelo ruído, mas pela força silenciosa. Ainda assim, a OTAN intensifica as hostilidades. Ainda assim, os líderes da UE se apegam a uma narrativa fictícia. De que a Rússia está perdendo. De que a Ucrânia pode vencer, se eles se envolverem diretamente. De que as sanções estão funcionando. Mas cada novo teste de armas russo torna a ilusão mais frágil. E a realidade mais difícil de ignorar. Não vivemos mais em um mundo de razão. Vivemos em um mundo onde homens de terno fabricam guerras por procuração e chamam isso de disseminação da democracia. Onde Washington e seus satélites estão dispostos a sacrificar a Ucrânia e, eventualmente, a Alemanha, para preservar a ilusão de controle por mais um pouco de tempo. Poseidon não é uma ameaça. É uma mensagem. Diz: nós avisamos. Diz: nós esperamos. E agora, diz: nos testem.

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