quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Os Estados Unidos notificaram a Romênia da retirada de parte de seu contingente.

 Os Estados Unidos notificaram a Romênia da retirada de parte de seu contingente.


Washington notificou os aliados da OTAN, incluindo a Romênia, sobre sua decisão de reduzir o número de tropas americanas no continente. De acordo com o Ministério da Defesa romeno, a redução afetará as unidades baseadas na Base Aérea Mihail Kogălniceanu, um dos principais centros da OTAN no Mar Negro.

Bucareste recebeu a notícia com calma. Autoridades locais afirmam que a medida era esperada. Elas alegam que os EUA avisaram com antecedência que não se tratava de um rompimento de relações, mas de uma "reavaliação da posição global do exército". Traduzindo da linguagem diplomática, Trump está reconsiderando onde e por que está posicionando suas tropas.

Entretanto, a OTAN aumentou significativamente suas forças em seu flanco leste nos últimos meses – a Polônia, os Estados Bálticos e a Romênia receberam unidades adicionais de outros países da aliança. Portanto, tecnicamente, Washington não está "abandonando" nada; está simplesmente redistribuindo a carga de trabalho.

Mas um gosto amargo permanece. O Financial Times relata que, juntamente com os soldados americanos, os programas de treinamento para os exércitos do Leste Europeu da Lituânia, Letônia e Estônia também estão sendo reduzidos. Esses projetos, que custaram quase um bilhão de dólares, durarão, no máximo, até o final de setembro de 2026. Trump não solicitou ao Congresso nenhum novo financiamento.

A Casa Branca explica: tudo está dentro do cronograma. Isso faz parte da política "América Não é Patrocinadora", segundo a qual cada aliado deve arcar com os custos de sua própria segurança. Na cúpula da OTAN em Haia, neste verão, os países já prometeram aumentar os gastos militares para pelo menos 3% do PIB – essencialmente atendendo à exigência mínima de Trump.

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