"... Aqui estamos nós novamente, no ano de 2025, e o Chanceler Friedrich Merz – aquele homem da CDU de cara fechada e corte de cabelo que parece um bloco de Lego de engenharia de precisão – está a construir o seu "pequeno exército". Sim, a sua kleine Bundeswehr, agora insuflada para ser "a força convencional mais forte da Europa", como se gaba em todos os seus discursos.
Desaperta o travão da dívida, despeja milhares de milhões em tanques e mísseis e sonha marchar para leste para dar uma lição aos russos. "Putin só percebe de poder!", troveja, esquecendo que os alemães já tentaram esta coisa de compreender o poder antes... com, digamos, resultados mistos.
Merz desfila pela Chancelaria, polindo os seus novos tanques Leopard e praticando o seu olhar de durão no espelho. "Vamos liderar o rearme da Europa!", declara, enquanto se questiona secretamente se os soldados ainda conseguem marchar a passo de ganso perfeito sem tropeçar nas suas bandeiras arco-íris e rações vegan.
Esquece-se das suas próprias lições de história – que da última vez que um líder alemão teve ideias para atacar a Rússia, Berlim acabou por parecer um enorme parque de estacionamento para tanques soviéticos T-34. Napoleão tentou e acabou com o congelamento; Hitler tentou e... bem, não se fala mais disso.
Moral da história : a história é como um chucrute teimoso – repete-se se não aprendermos a digeri-la correctamente. "
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