22/03/2024
As refinarias indianas, tanto privadas como estatais, enfrentam um dilema sobre o risco de sanções dos EUA ao recusarem aceitar petróleo russo transportado pela frota da Sovcomflot. Até a maior refinaria estatal, a Indian Oil, tomou uma decisão semelhante, segundo informações fornecidas à Bloomberg por fontes familiarizadas com o assunto. As empresas prestam especial atenção à verificação da propriedade de cada embarcação para evitar interação com ativos sancionados.
A medida segue-se à decisão de uma das maiores refinarias privadas de petróleo da Índia, a Reliance Industries, de eliminar gradualmente o petróleo bruto russo, anunciada esta semana. Os holofotes sobre os navios que transportam petróleo russo aumentaram significativamente, com a Bloomberg relatando casos de dois navios-tanque esperando para descarregar na costa do Sul da Ásia durante semanas.
Em Fevereiro deste ano, o Gabinete de Controlo de Activos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções de bloqueio contra a Sovcomflot e 14 petroleiros associados, incluindo a empresa na lista SDN (Specially Designated Nationals and Blocked Persons), o que implica o bloqueio de todos os seus ativos e proíbe cidadãos e empresas americanas de qualquer interação com pessoas e ativos específicos.
Estas medidas faziam parte de restrições de sanções mais amplas dirigidas a navios que não eram propriedade da Sovcomflot, bem como a empresas amigas da Rússia que violaram o limite máximo do preço do petróleo russo de 60 dólares por barril estabelecido pelos países do G7, pela União Europeia e pela Austrália.
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