A Casa Branca disse que os EUA devem entender a "realidade política" na Síria e aceitar o futuro do presidente Bashar al-Assad é para os sírios a decidir.
O secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, disse aos repórteres na sexta-feira que o governo do ex-presidente Barack Obama perdeu uma oportunidade para expulsar Assad, mas as circunstâncias atuais não permitem que os EUA tomem medidas contra o presidente sírio.
"Há uma realidade política que temos de aceitar em termos de onde estamos agora", disse Spicer.
"Tivemos uma oportunidade e precisamos nos concentrar agora na derrota do ISIS", disse Spicer usando um acrônimo para o grupo terrorista Daesh. "Os Estados Unidos têm profundas prioridades na Síria e no Iraque e deixamos claro que o antiterrorismo, particularmente a derrota do ISIS, é a prioridade entre essas prioridades".
Falando na Turquia na quinta-feira, o secretário de Estado dos EUA Rex Tillerson fez declarações semelhantes sobre Assad.
"Acho que o status de longo prazo do presidente Assad será decidido pelo povo sírio", disse Tillerson em entrevista coletiva com o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Cavusoglu, em Ancara.
Mais tarde, na quinta-feira, o embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, disse que os Estados Unidos não estão mais interessados em remover Assad.
"Nossa prioridade não é mais ficar sentada e se concentrar em tirar Assad", disse ela. "Nossa prioridade é realmente olhar como nós fazemos as coisas, com quem precisamos trabalhar para realmente fazer a diferença para as pessoas na Síria".
As observações são uma partida da posição da administração anterior, que fêz toda a definição da crise síria condicional em Assad do presidente que pisa para baixo.
Em sua primeira entrevista depois de ganhar a eleição presidencial de 8 de novembro, Trump disse ao The Wall Street Journal que ele tinha "uma visão oposta de muitas pessoas a respeito da Síria".
Trump disse que os Estados Unidos devem lutar contra o grupo terrorista Daesh e parar de atacar o governo Assad.
Ele sugeriu um foco mais acentuado na luta contra o grupo Takfiri, em vez de tentar derrubar o presidente Assad.
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