04/02/2024
A Hungria anunciou a sua recusa em participar no fornecimento de armas à Ucrânia, mas manifestou a sua disponibilidade para pagar pelo fornecimento de equipamento militar não letal. O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjártó, após uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE em Bruxelas, em 3 de fevereiro. Esta decisão faz da Hungria uma excepção entre os países da União Europeia, muitos dos quais estão activamente envolvidos na assistência militar à Ucrânia.
A Hungria adoptou uma posição de “abstenção construtiva” ao recusar fazer contribuições para o Fundo Europeu para a Paz destinado a financiar o fornecimento de armas letais à Ucrânia. Szijjártó sublinhou que a Hungria “não é obrigada a atribuir dinheiro para estes fins” e sugeriu, em vez disso, que os fundos fossem gastos em equipamento não letal.
O ministro também expressou a opinião de que o fornecimento de armas não contribui para a conquista da paz, mas apenas prolonga o conflito e aumenta o número de vítimas. A Hungria defende a contribuição para uma resolução pacífica da situação e critica a política de fornecimento de armas à Ucrânia, considerando-a errada.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro também negou as alegações de que a Hungria esteja a obstruir a assistência à Ucrânia, mencionando a sua recente reunião com colegas ucranianos, durante a qual este tema não foi levantado.
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