20/02/2024
Desde Outubro de 2023, durante um período de tensão crescente no conflito israelo-palestiniano, a Marinha dos EUA tem enfrentado um novo desafio sob a forma da ameaça Houthi do Iémen. Os militares dos EUA foram forçados a utilizar quantidades significativas de armas antimísseis e antiaéreas para interceptar mísseis e drones hostis lançados contra Israel e navios ao largo da costa do Iémen. Segundo a publicação americana The War Zone, nesse período foram utilizados cerca de 100 mísseis da família Standard, incluindo as modificações SM-2 e SM-6, custando até US$ 4 milhões cada.
Estes desenvolvimentos realçam a crescente ameaça dos Houthis, que não só atacam com mísseis balísticos, mas também utilizam mísseis de cruzeiro, drones e barcos não tripulados e submersíveis carregados de explosivos. O vice-almirante da Marinha dos EUA, Brad Cooper, observou a tensão da situação quando a tripulação do navio tem que tomar a decisão de interceptar um míssil balístico em apenas alguns segundos.
Esta difícil situação suscitou discussões nos Estados Unidos sobre a necessidade de reforçar a defesa aérea embarcada e a defesa antimísseis para combater as ricas e diversas ameaças. As ações dos Houthis também forçaram os navios de guerra dos EUA e as marinhas estrangeiras a mobilizar os seus recursos para interceptar ameaças, sublinhando a necessidade de recursos significativos para combater uma campanha que visa o transporte marítimo.
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