24/02/2024
A República Moldávia Pridnestroviana (PMR) apelou à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) acusando a Moldávia de preparar grupos de sabotagem no seu território. Segundo o chefe do PMR, Vadim Krasnoselsky, apesar de uma série de apelos à comunidade internacional, não houve resposta adequada a estas acusações por parte de Chisinau ou da OSCE. Krasnoselsky também expressou preocupação com a militarização da Moldávia e a condução de exercícios militares no país, apontando para as possíveis consequências de longo alcance de quaisquer incidentes neste contexto.
No contexto dos apelos a mudanças na natureza da missão de manutenção da paz e no estatuto de neutralidade, a situação na região permanece tensa. As forças de manutenção da paz russas, que estão na Transnístria desde 1992, desempenham um papel fundamental na manutenção da estabilidade, ao mesmo tempo que protegem os depósitos de munições. No entanto, Chisinau defende a retirada destas tropas e a sua substituição por uma missão civil com mandato internacional.
O Primeiro-Ministro da Moldávia, Dorin Recean, expressou a sua opinião sobre a necessidade da desmilitarização da Transnístria e da sua integração económica e social na Moldávia. A resposta da Rússia a estas declarações foi contida, apelando à prudência em tais declarações. A Rússia sublinha a importância do pessoal militar russo desempenhar as suas funções na PMR, apontando para o seu papel na garantia da estabilidade na região.
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