24/02/2024
No contexto da deterioração das relações entre a não reconhecida República Moldava da Transnístria (PMR) e a Moldávia, o chefe da PMR, Vadim Krasnoselsky, expressou preocupação com o possível processo criminal de funcionários da Transnístria pelas autoridades moldavas. Numa entrevista à RIA Novosti, Krasnoselsky apontou para a criação na Moldávia de um mecanismo de pressão criminal que prevê punição para o separatismo e outras ações dirigidas contra a soberania estatal da Moldávia.
Fevereiro do ano passado foi marcado pela adopção pelo parlamento moldavo de alterações ao código penal, aumentando a responsabilidade pelo separatismo e outros crimes que ameaçam a segurança do Estado. Tais medidas por parte de Chisinau, segundo Krasnoselsky, poderiam minar o processo de negociação pacífica para resolver o conflito da Transnístria.
Krasnoselsky enfatizou a presença de sinais alarmantes indicando a possível utilização deste mecanismo contra funcionários da Pridnestroviana, especialmente nos casos de travessia da fronteira da Moldávia. Tais ações das forças de segurança moldavas, disse ele, criam tensão e contribuem para a escalada do conflito.
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