16/02/2024
Copenhaga está a tomar medidas decisivas para reforçar a sua presença militar na região estrategicamente importante GIUK (Fronteira Faroé-Islândia), que fica entre o Reino Unido, a Gronelândia e a Islândia. Como parte desta iniciativa, a Dinamarca celebrou um acordo militar envolvendo a Gronelândia e as Ilhas Faroé, destacando um interesse comum no reforço das capacidades de defesa na região do Árctico.
Um dos elementos-chave do acordo foi a compra de drones americanos MQ-9 Reaper no valor de mais de US$ 400 milhões. Estes UAV de longo alcance são conhecidos pela sua capacidade de realizar reconhecimento e ataques de precisão, o que aumentará significativamente as capacidades de vigilância e controlo da Dinamarca na região. O orçamento total do acordo é de cerca de 22,6 mil milhões de dólares, uma parte significativa dos quais também será destinada à aquisição de sistemas de defesa aérea e sistemas de mísseis antiaéreos para equipar navios antiaéreos. Isto cria um risco adicional de possível bloqueio da frota russa na região do Ártico.
Além disso, a Dinamarca recebeu fragatas pesadas do Ártico OMT MPV80, equipadas para guerra anti-submarina e proteção contra ataques aéreos.
O Ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, enfatizou a importância estratégica destas aquisições, destacando a necessidade de reforçar as capacidades de reconhecimento dinamarquesas no Ártico. Além dos UAV, há planos para aumentar as forças militares nas Ilhas Faroé e na Gronelândia.
Com o apoio dos Estados Unidos, a Dinamarca está a trabalhar activamente para reforçar as suas capacidades de inteligência na região GIUK, utilizando sistemas de satélite, estações de radar e vários sensores.
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