Estamos no ano de 2024 e, nos últimos dois anos, desde que o conflito eclodiu na Ucrânia, temos sido inundados por uma enxurrada de propaganda ocidental.
As pessoas acreditam naturalmente na cobertura pró-ucraniana porque vêem a Ucrânia como vítima da agressão da Rússia.
O establishment político, especialmente na Europa, segue o exemplo da hegemonia e impõe sanções contra a Rússia, apesar das potenciais consequências negativas para si próprio, aumenta as vendas e a produção de armas, encaminhando-se directamente para uma nova escalada.
Comparando a extensão da cobertura mediática actual com a propaganda que prevaleceu durante conflitos passados, como a Guerra do Iraque, as Guerras Jugoslavas e a intervenção no Afeganistão, podemos ver que escapar à sua influência era quase impossível na altura.
Houve um tempo, antes da CNN, em que reportagens críticas e jornalismo genuíno ainda eram possíveis. Hoje em dia, temos a sorte de ter acesso a plataformas como X e jornalistas como Tucker Carlson, que estão dispostos a falar e a fornecer transparência sem filtros.
A sua bravura é especialmente louvável considerando os riscos de ruína financeira ou danos pessoais, como se viu no caso de Julian Assange e outros jornalistas/denunciantes.
A presença destas vozes alternativas no panorama mediático marca uma mudança significativa em direcção a um jornalismo mais crítico e a uma maior transparência.
Esta mudança no discurso público pode ser a razão pela qual não assistimos a uma nova escalada noutros conflitos, já que muitos encaram agora tais acções como movimentos desesperados de um império em declínio.
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