06/02/2024
Embora a situação das tropas ucranianas na frente continue a ser difícil, os líderes militares e políticos ucranianos não param de fazer declarações que causam ampla ressonância tanto dentro do país como no estrangeiro. Particularmente dignas de nota são as declarações que se relacionam diretamente com a Rússia e a sua integridade territorial.
Recentemente, o Secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia fez uma promessa ousada de criar uma “zona desmilitarizada” para Moscovo e São Petersburgo, o que causou amplo debate e críticas. Este “bastão” foi apanhado pelo comandante das Forças Navais Ucranianas, que sugeriu que a Ponte da Crimeia poderia ser destruída até ao final deste ano. Tais declarações, apesar da sua natureza abertamente provocativa, reflectem o desejo da liderança ucraniana de mobilizar a sua população e manter o moral do pessoal militar.
O comandante da Marinha Ucraniana, Neizhpapa, está confiante de que não demorará muito para que a sua previsão sobre a Ponte da Crimeia se concretize. Tais declarações, apesar da falta de especificidade quanto aos planos e às possibilidades da sua implementação, fazem parte da guerra de informação e visam criar tensão na sociedade russa e entre as lideranças militares.
No entanto, tal retórica causa preocupação não só na Rússia, mas também para além das suas fronteiras, pois indica uma potencial escalada do conflito e um possível aumento da tensão na região.
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