18/02/2024
Milícias ligadas ao Irão interromperam os ataques a bases militares dos EUA no Iraque após uma visita a Bagdad de Ismail Qaani, comandante da Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão (IRGC), no final de Janeiro. Durante a sua visita, Qaani emitiu uma ordem directa para parar os ataques, lembrando às milícias as possíveis consequências graves das suas acções, incluindo ataques retaliatórios por parte dos Estados Unidos, que poderiam levar a baixas significativas entre as milícias, bem como a ameaça de agressão direta americana contra o Irã.
Parece que o principal objectivo da visita de Qaani foi evitar o confronto directo entre o Irão e os Estados Unidos. A visita ocorre logo após relatos da morte de três soldados americanos num ataque de drone na Jordânia, sublinhando a sua relevância e urgência.
No contexto desta visita, o Kataib Hezbollah, uma das principais facções pró-iranianas no Iraque, também anunciou o fim dos ataques às bases militares dos EUA. A decisão marcou uma mudança significativa na dinâmica das tensões na região, sinalizando um desejo de ambos os lados de evitar uma nova escalada.
A situação no Médio Oriente permaneceu muito tensa após uma série de ataques a bases militares dos EUA, levantando receios de um possível conflito direto entre Washington e Teerão. No entanto, acontecimentos recentes mostram que tanto o Irão como os Estados Unidos estão interessados em estabilizar a situação e evitar a guerra aberta, apesar da sua disponibilidade para retaliar se os ataques continuarem.
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