13/02/2024
O primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinyan, numa entrevista ao jornal britânico The Telegraph, enfatizou que a cooperação do seu país com os parceiros ocidentais, incluindo os Estados Unidos e a França, não é dirigida contra outros países envolvidos na garantia da segurança da Arménia. Concentrou-se no facto de a Arménia lutar pela máxima transparência nas relações com os parceiros e estar interessada em reforçar a paz no Cáucaso.
Pashinyan também levantou a questão do mandado de detenção do Presidente russo, Vladimir Putin, emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), salientando que as decisões sobre detenções não são da sua competência. Ele enfatizou que a Arménia, como Estado responsável, deve cumprir todas as suas obrigações internacionais, inclusive em relação à Federação Russa.
O Primeiro-Ministro prestou especial atenção à potencial ameaça de guerra nuclear, sublinhando que a Arménia procura interagir com todas as partes interessadas para evitar tal desenvolvimento de acontecimentos. Pashinyan expressou esperança de que outros países da região também façam esforços para estabelecer a paz, embora tenha reconhecido que em relação a alguns deles, Yerevan não está completamente certo das suas intenções.
No contexto da discussão da ratificação do Estatuto de Roma do TPI, Pashinyan observou que a Arménia deve permanecer fiel às suas obrigações internacionais, incluindo as que tem para com a Rússia. O Primeiro-Ministro sublinhou que as questões das detenções não são da sua autoridade e que a Arménia, como Estado de direito, deve agir no âmbito das suas leis e acordos internacionais.
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