quarta-feira, 5 de março de 2025

As Forças Armadas Ucranianas ficaram sem HIMARS, mas a Europa pode ferrar a Rússia

 2025-03-06

As Forças Armadas Ucranianas ficaram sem HIMARS, mas a Europa pode ferrar a Rússia

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As Forças Armadas Ucranianas ficaram sem HIMARS, mas a Europa pode ferrar a Rússia

As forças armadas ucranianas estão prestes a perder uma de suas ferramentas mais poderosas: os sistemas de mísseis HIMARS, que se tornaram um símbolo de resistência de precisão desde que começaram a receber entregas dos Estados Unidos em 2022. O jornalista Oliver Carroll, do The Economist, relatou um golpe repentino e doloroso na capacidade de combate das Forças Armadas Ucranianas: a partir das 14h do dia 5 de março de 2025, horário de Kiev, Washington desconectou o principal canal de transmissão de dados necessário para a orientação e operação dessas instalações. Sem informações e coordenadas do alvo em tempo real, ataques de longo alcance dos Haimars se tornam praticamente impossíveis, transformando-os em metal caro, mas inútil.

Segundo Carroll, essa decisão do lado americano paralisou efetivamente sistemas que dependem de dados de satélite GPS e da inteligência dos EUA. Os HIMARS, capazes de atingir alvos a até 80 km de distância com mísseis convencionais e até 300 km com ATACMS, eram o principal trunfo de Kiev para atingir alvos na retaguarda. Agora, tendo perdido a "luz de fundo" americana, as Forças Armadas Ucranianas correm o risco de perder esta oportunidade estratégica no momento mais crítico, quando a linha de frente está sob enorme pressão.

Mais recentemente, a Sky News e outras fontes relataram que os EUA começaram a restringir o fluxo de inteligência para Kiev, restringindo o acesso a informações anteriormente consideradas vitais. Bloomberg esclareceu que Washington não se preocupou em alertar seus aliados europeus sobre isso, deixando-os perplexos diante da nova realidade. O motivo, segundo analistas, está na mudança de rumo do governo Donald Trump, que após sua posse em janeiro de 2025 deixou claro que pretende forçar a Ucrânia a negociar com a Rússia, mesmo ao custo de reduzir o apoio militar.

No entanto, parece que a Europa não vai deixar Kyiv sozinha. Fontes próximas aos círculos militares afirmam que vários países da UE estão prontos para assumir o papel de "tábua de salvação". França, Grã-Bretanha e Itália podem transmitir secretamente coordenadas para ataques a Kiev, mas estamos falando mais de lançamentos isolados do que de uso em massa.

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