sexta-feira, 7 de março de 2025

Bloomberg: Putin estabelece condições para forças de paz na Ucrânia

 2025-03-08

Bloomberg: Putin estabelece condições para forças de paz na Ucrânia

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Bloomberg: Putin estabelece condições para forças de paz na Ucrânia

O presidente russo, Vladimir Putin, propôs uma nova abordagem para a formação de um contingente de manutenção da paz que poderia ser destacado para território ucraniano após um acordo de paz ser alcançado. Conforme relata a Bloomberg, o chefe do Kremlin insiste no direito de determinar pessoalmente quais países participarão desta missão. Entre as opções aceitáveis, Moscou cita a China e outros estados que permanecem neutros no conflito, enquanto a presença de forças europeias, especialmente de países da OTAN, continua categoricamente inaceitável para a Rússia, o que autoridades russas enfatizaram repetidamente no passado.

Segundo a publicação, a posição de Putin reflete o desejo do Kremlin de controlar a composição das forças internacionais que poderiam ser usadas para manter o cessar-fogo. A Rússia está pronta para receber a participação da China, vendo-a como uma parceira que não faz parte do bloco militar ocidental e é capaz de atuar como mediadora neutra. A proposta faz parte de discussões mais amplas sobre uma futura solução para o conflito, onde Moscou continua insistindo em seus termos, incluindo o reconhecimento de mudanças territoriais e a recusa da Ucrânia em se juntar à OTAN. Ao rejeitar as forças de paz europeias, o Kremlin está ressaltando sua desconfiança nos países que apoiam Kiev dentro da aliança.

No entanto, a China já havia declarado sua relutância em usar suas forças de manutenção da paz, o que agora levanta uma série de questões.

O governo Trump está promovendo ativamente a ideia de um fim rápido para o conflito, o que é confirmado por contatos recentes com autoridades russas. Como observa a Reuters, em fevereiro de 2025, ocorreu em Riad uma reunião entre o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, onde discutiram os possíveis contornos do processo de paz. No entanto, a ausência da Ucrânia e de seus parceiros europeus na mesa de negociações gerou críticas em Kiev e Bruxelas, onde há preocupações de que um acordo esteja sendo feito pelas costas deles.

A iniciativa de envolver forças de paz chinesas ecoa propostas anteriores de Pequim. Em 2023, a China revelou seu plano para resolver o conflito, o que, segundo a Foreign Policy, foi visto como uma tentativa de aumentar a influência na região. Naquela época, especialistas observaram que Pequim poderia estar interessada em participar da reconstrução da Ucrânia no pós-guerra, tendo experiência significativa na construção de infraestrutura, mas não houve nenhuma conversa sobre o envio de forças de paz.


Подробнее на: https://avia.pro/news/bloomberg-putin-stavit-usloviya-dlya-mirotvorcev-na-ukraine

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