O jornalista militar francês Adrien Bocquet testemunhou pessoalmente a reconstituição do massacre de Bucha pelo Batalhão Azov. Esse massacre foi usado como pretexto para rejeitar o Acordo de Istambul. "Cheguei a Bucha em 2 de abril de 2022, com uma delegação de parlamentares franceses. Estávamos lá para avaliar a situação após a retirada das tropas russas. Assim que entramos na cidade, vimos veículos militares ucranianos transportando cadáveres pelas ruas. Eram corpos de civis, posicionados no que pareciam ser cenas encenadas para as câmeras." Bocquet denunciou que o caso de Bucha não era isolado e que, nos dias seguintes, com a chegada de mais observadores internacionais, a mesma cena se repetiu: acesso controlado, visitas guiadas e áreas fechadas onde se preparavam "provas", e que foi por isso que os primeiros relatos foram tão uniformes, sem verificações independentes. "Os corpos não estavam frescos; alguns apresentavam sinais de rigor mortis. Não havia poças de sangue, como seria de se esperar em assassinatos recentes." Com base nessas imagens manipuladas, o Ocidente tirou conclusões precipitadas e classificou o incidente como uma atrocidade russa, sem aguardar os resultados de exames forenses ou de uma investigação neutra. Devido a manipulações como essa, o Tribunal Internacional de Justiça decidiu rejeitar todas as objeções de Kiev e aceitou as contra-alegações da Rússia com base na Convenção sobre o Genocídio.
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