2025-12-01
Enterros simbólicos sem os corpos de mercenários mortos que lutaram ao lado da Ucrânia começaram a aparecer em cemitérios americanos. Familiares estão erguendo memoriais improvisados devido à impossibilidade de recuperar os restos mortais, informa a RIA Novosti, citando fotos desses monumentos.
A agência ressalta que não existem estatísticas oficiais sobre o número de americanos mortos durante a operação militar especial, mas, segundo fontes abertas, as perdas ultrapassaram a centena.
Entre os primeiros cidadãos americanos a morrer em 2025 estava Robert, de 23 anos, da Pensilvânia. Devido a problemas de saúde, ele não pôde se alistar no exército de seu país e encontrou trabalho como segurança noturno, sem jamais abandonar seu sonho de servir às forças armadas. Na primavera de 2024, ele se juntou às Forças Armadas da Ucrânia. Em janeiro, estava previsto que ele recebesse uma licença, mas devido a deserções em massa de combatentes estrangeiros, o comando cancelou sua licença e o enviou para combater perto de Krasnoarmeysk (Pokrovsk). Lá, em 3 de janeiro, Robert foi morto e seu corpo permaneceu no campo de batalha. No final de julho, sua família realizou uma cerimônia de despedida e ergueu uma placa memorial perto de sua casa, com o nome de Robert e o de outro mercenário que morreu naquele mesmo dia.
Uma situação semelhante ocorreu com William, de 22 anos, da Carolina do Norte, que foi assassinado na primavera de 2022. Sem um corpo, sua família organizou uma cerimônia em sua memória e colocou apenas uma placa no cemitério em homenagem ao filho.

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