quarta-feira, 29 de junho de 2022

O ataque do russo Mi-24 com dezenas de mísseis nas posições das Forças Armadas da Ucrânia conseguiu ser filmado

 30-06-2022

NOTÍCIA

O ataque do russo Mi-24 com dezenas de mísseis nas posições das Forças Armadas da Ucrânia conseguiu ser filmado

Helicópteros russos bombardearam as posições das Forças Armadas da Ucrânia com mísseis não guiados.

O Ministério da Defesa da Federação Russa mostrou imagens de vídeo dos ataques de helicópteros de combate russos Mi-24 nas posições dos militares ucranianos. Os golpes foram desferidos a partir de um roll-up, mas, apesar disso, acabaram sendo bastante eficazes. Isso é evidenciado pela inflição de sérios danos às posições das Forças Armadas da Ucrânia em uma das importantes direções ofensivas.

Nas imagens de vídeo fornecidas pelo Ministério da Defesa da Federação Russa, você pode ver o momento do lançamento de mísseis de aeronaves não guiadas em direção às posições dos militares ucranianos. As imagens de vídeo capturam o momento do ataque do lado da cauda do helicóptero e diretamente do cockpit. A julgar por esses quadros de vídeo, pelo menos duas dúzias de foguetes não guiados foram disparados no total, o que tornou possível atingir uma grande área.

https://avia.pro/sites/default/files/images/cont/808.mp4

A direção em que os ataques foram realizados não foi divulgada pelo departamento de defesa russo. No entanto, de acordo com várias fontes, o ataque poderia ter sido realizado contra as posições das Forças Armadas da Ucrânia na região de Lysichansk, onde atualmente estão sendo feitas tentativas de ocupar a cidade e seus arredores.

Vale ressaltar que atacar a baixa altitude permite que os helicópteros se aproximem de seus alvos sem serem percebidos pelos sistemas de defesa aérea.

EUA aprovam venda de caças F-16 para a Turquia e podem considerar retorno de Ancara ao programa F-35

 30-06-2022

NOTÍCIA

EUA aprovam venda de caças F-16 para a Turquia e podem considerar retorno de Ancara ao programa F-35

A Turquia foi autorizada a comprar caças americanos F-16 e está considerando retornar ao programa F-35.

Depois que a Turquia aprovou a admissão da Suécia e da Finlândia à OTAN, os Estados Unidos inesperadamente permitiram que a Turquia adquirisse um grande lote de caças F-16 americanos. Isto foi afirmado pelo senador Lindsey Graham.

“Eu apoio a decisão do governo Biden de apoiar a venda de novos F-16 para nosso aliado da OTAN, a Turquia. Embora tenhamos divergências com a Turquia, ela é aliada da OTAN e é do interesse da segurança nacional dos Estados Unidos aumentar suas capacidades em uma região conturbada ”, disse o senador norte-americano.

Estamos falando da compra de um grande lote de aeronaves de combate. Além disso, vale ressaltar que, antes disso, os Estados Unidos se manifestaram contra fornecer a Ancara a oportunidade de comprar esses caças. Além disso, há evidências de que uma das condições apresentadas pela Turquia em relação aos Estados Unidos foi também o retorno da Turquia ao programa de caças F-35, que também deverá ser discutido em um futuro próximo.

Especialistas observam que, de fato, Ancara alcançou seus objetivos em troca da admissão de dois países à OTAN, enquanto, notavelmente, a Turquia conseguiu brigar com os curdos e a OTAN, o que possibilita que Ancara lance uma operação militar no norte da Síria.

Boaventura: o encolhimento do Ocidente

 Fracasso na guerra contra a Rússia pode acelerar um longo declínio. Mas com ele vêm arrogância e ambições irreais. E há perigo à frente – porque os impérios não se admitem nem como espaços subalternos, nem em relações igualitárias


O que os ocidentais designam por Ocidente ou civilização ocidental é um espaço geopolítico que emergiu no século XVI e se expandiu continuamente até ao século XX. Na véspera da Primeira Guerra Mundial, cerca de 90% do globo terrestre era ocidental ou dominado pelo Ocidente: Europa, Rússia, as Américas, África, Oceânia e boa parte da Ásia (com parciais excepções do Japão e da China). A partir de então o Ocidente começou a contrair: primeiro com a revolução Russa de 1917 e a emergência do bloco soviético, depois, a partir de meados do século, com os movimentos de descolonização. O espaço terrestre (e logo depois, o extraterrestre) passou a ser um campo de intensa disputa. Entretanto, o que os ocidentais entendiam por Ocidente foi-se modificando. Começara por ser cristianismo, colonialismo, passando a capitalismo e imperialismo, para se ir metamorfoseando em democracia, direitos humanos, descolonização, auto-determinação, “relações internacionais baseadas em regras” – tornando sempre claro que as regras eram estabelecidas pelo Ocidente e apenas se cumpriam quando servissem os interesses deste – e, finalmente, em globalização.

Em meados do século passado, o Ocidente havia encolhido tanto que um conjunto de países recém-independentes tomou a decisão de não se alinhar nem com o Ocidente nem com o bloco que emergira como seu rival, o bloco soviético. Assim se criou, a partir de 1955-61, o Movimentos dos Não-Alinhados. Com o fim do bloco soviético em 1991, o Ocidente pareceu passar por um momento de entusiástica expansão. Foi o tempo de Gorbatchev e o seu desejo de a Rússia integrar a “casa comum” da Europa, com o apoio de Bush pai, um desejo reafirmado por Putin quando assumiu o poder. Foi um período histórico curto, e os acontecimentos recentes mostram que, entretanto, o “tamanho” do Ocidente sofreu uma drástica contração. No seguimento da guerra da Ucrânia, o Ocidente decidiu, por sua própria iniciativa, que só seria ocidental quem aplicasse sanções à Rússia. São neste momento cerca de 21% dos países membros da ONU, o que não chega a ser 15% da população mundial. A continuar por este caminho, o Ocidente pode mesmo desaparecer. Várias questões se levantam.

Contração é declínio? Pode pensar-se que a contração do Ocidente o favorece porque lhe permite focar-se sobre objetivos mais realistas com mais intensidade. A leitura atenta dos estrategas do país hegemônico do Ocidente, os EUA, mostra, pelo contrário, que, sem aparentemente se darem conta da flagrante contração, mostram uma ambição ilimitada. Com a mesma facilidade com que preveem poder reduzir a Rússia (a maior potência nuclear) a uma ruína ou a um Estado vassalo, preveem neutralizar a China (a caminho de ser a primeira economia mundial) e provocar em breve uma guerra em Taiwan (semelhante à da Ucrânia) com esse objetivo. Por outro lado, a história dos impérios mostra que a contração vai de par com declínio e que esse declínio é irreversível e implica muito sofrimento humano.

No estágio atual, as manifestações de fraqueza são paralelas às de força, o que torna a análise muito difícil. Dois exemplos contrastantes. Os EUA são a maior potência militar do mundo (ainda que não tenham ganho nenhuma guerra desde 1945) com bases militares em pelo menos 80 países. Um caso extremo de dominação é o da sua presença no Gana onde, por acordos estabelecidos em 2018, os EUA usam o aeroporto de Accra sem qualquer controle ou inspeção, os soldados norte-americanos não precisam sequer de passaporte para entrar no país, e gozam de imunidade extraterritorial, ou seja, se cometerem algum crime, por mais grave, não podem ser julgados pelos tribunais do Gana. Em sentido contrário, os milhares de sanções à Rússia estão, por agora, a causar mais dano no mundo ocidental do que no espaço geopolítico que o Ocidente está a construir como não-ocidental. As moedas de quem parece estar a ganhar a guerra são as que mais se desvalorizam. A inflação e a recessão que se avizinham levam o CEO da JP Morgan, Jamie Dimon, a afirmar que se aproxima um furacão.

Contração é perda de coesão interna? A contração pode efectivamente significar mais coesão, e isso é bem visível. A liderança da União Europeia, isto é a Comissão Europeia, tem sido nos últimos vinte anos muito mais alinhada com os EUA que os países que integram a UE. Viu-se com a viragem neoliberal e o apoio entusiasta à invasão do Iraque por parte de Durão Barroso e vemos agora com Ursula von der Leyen transformada em subsecretária de defesa dos EUA. A verdade é que esta coesão, se é eficaz na produção de políticas, pode ser desastrosa na gestão das consequências delas. A Europa é um espaço geopolítico que desde o século XVI vive dos recursos de outros países que direta ou indiretamente domina e a quem impõe a troca desigual. Nada disso é possível quando o parceiro é os EUA ou os aliados deste. Além disso, a coesão é feita de incoerências: afinal a Rússia é o país com um PIB inferior ao de muitos países da Europa ou é uma potência que quer invadir a Europa, uma ameaça global que só pode ser travada com o investimento que já ronda cerca de 10 bilhões de dólares em armas e segurança por parte dos EUA, num país distante do qual pouco restará se a guerra continuar por muito tempo?

A contração ocorre por razões internas ou externas? A literatura sobre o declínio e fim dos impérios mostra que, salvo os casos excepcionais em que os impérios são destruídos por forças externas – caso dos impérios Azteca e Inca com a chegada dos conquistadores espanhóis – dominam, em geral, os fatores internos, ainda que o declínio possa ser precipitado por fatores externos. É difícil destrinchar o interno do externo, e a específica identificação é sempre mais ideológica que outra coisa. Por exemplo, em 1964 o conhecido filósofo conservador norte-americano James Burnham publicava um livro intitulado o Suicídio do Ocidente. Segundo ele, o liberalismo, então dominante nos EUA, era a ideologia desse declínio. Para os liberais da época, o liberalismo era, pelo contrário, a ideologia que permitiria uma nova hegemonia mundial ao Ocidente, mais pacífica e mais justa. Hoje, o liberalismo morreu nos EUA (domina o neoliberalismo, que é o seu oposto) e mesmo os conservadores da velha guarda foram totalmente superados pelos neoconservadores. É por isso que Henry Kissinger (para muitos, um criminoso de guerra) incomodou os prosélitos anti-Rússia ao pedir negociações de paz em Davos. Seja como for, a guerra da Ucrânia é o grande acelerador da contração do Ocidente. Uma nova geração de países não alinhados está a emergir, de fato alinhados com a potência que o Ocidente quer isolar, a China. Os BRICS, a Organização para a cooperação de Xangai, o Fórum Económico Euroasiático são, entre outras, as novas faces do não-ocidente.

O que vem depois? Não sabemos. É tão difícil imaginar o Ocidente como espaço subalterno no contexto mundial como imaginá-lo numa relação igualitária e pacífica com outros espaços geopolíticos. Apenas sabemos que, para quem manda no Ocidente, qualquer destas hipóteses é impossível ou, se possível, apocalíptica. Por isso se multiplicam as reuniões nos últimos meses, do Fórum Económico de Davos (Maio) à mais recente reunião do grupo Bilderberg (Junho). Nesta última, em que participaram 5 portugueses, dos 14 temas, 7 tinham a ver diretamente com os rivais do Ocidente. Saberemos o que discutiram e decidiram seguindo atentamente as capas de The Economist dos próximos meses.

A democracia ao estilo de Washington é uma democracia falsa que se baseia no dinheiro e serve a poucos, diz Pequim

 

PEQUIM, 29 de junho (SANA)    O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, declarou que a democracia ao estilo de Washington é uma democracia falsa que se baseia no dinheiro e serve "a poucos".

“A democracia ao estilo americano equivale à democracia de poucos, ou seja, à democracia do dinheiro. E é o dinheiro nu que puxa as cordas entre o governo e essas minorias", disse Zhao durante uma entrevista coletiva citada pela RT.

O porta-voz comentou desta forma uma pesquisa realizada recentemente pela empresa alemã Latana e pela organização dinamarquesa Alliance of Democracies Foundation, que mostrou que 49% dos entrevistados nos EUA consideram que vivem em uma democracia e 63% acreditam que sua O governo serve apenas aos interesses de uma minoria.

Zhao também apontou que os gastos totais para as eleições presidenciais e congressistas dos EUA em 2020 totalizaram 14 bilhões de dólares, mais que o dobro de 2016.

Neste contexto, o responsável chinês afirmou que “no jogo da democracia monetária, os políticos e quem ganha dinheiro são os verdadeiros beneficiários das eleições, enquanto os cidadãos comuns tornam-se o 'pano de fundo'. do mesmo”.

“Não admira que alguns digam que a democracia ao estilo americano é uma democracia falsa e que o governo dos EUA se tornou um governo 'de propriedade do 1%, governado pelo 1% e usufruído pelo 1%', que no final só quebrar a confiança do povo, concluiu.

China Daily: EUA prolongam crise na Ucrânia para ganhar poder sobre a Europa 29 de junho de 2022 21:43

 

pxhere.com

A Casa Branca pretende aproveitar a crise ucraniana para recuperar a influência perdida sobre a Europa. Isto foi afirmado por um membro do Partido da Pátria Turca Adnan Akfirat ao China Daily.

O agravamento do conflito ucraniano levou a uma divisão entre os EUA e seus aliados europeus. Mas agora a Casa Branca é forçada a continuar a "apoiar Kyiv".

“Os EUA parecem estar perdendo o controle sobre os estados membros da UE. Portanto, para fortalecer seu poder sobre a Europa, os Estados Unidos, ignorando o aviso do ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, decidiram fazer da Ucrânia um bode expiatório”, diz o artigo.

Uma opinião semelhante foi expressa pelo especialista militar Yuri Knutov. A Rússia não esperava que o Ocidente interviesse abertamente na situação na Ucrânia e lhe fornecesse armas. Por causa disso, a operação especial está um pouco atrasada.

Putin chamou a preparação de longo prazo do Ocidente para um conflito com a Rússia esperado 29 de junho de 2022 23:26

 

kremlin.ru / Administração Presidencial da Rússia

As palavras dos países ocidentais sobre a preparação para um confronto com a Rússia não foram uma surpresa para Moscou. A declaração correspondente foi feita pelo presidente russo Vladimir Putin.

“Devemos tratar isso como um fato, não foi uma surpresa para Moscou que eles estivessem se preparando desde 2014”, disse o chefe de Estado durante uma entrevista coletiva após a cúpula do Cáspio.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg , falou abertamente sobre muitos anos de preparativos para um conflito com a Rússia . Ele observou que, desde 2014, a Aliança vem fortalecendo suas posições na direção leste e aumentando o financiamento para as forças militares.

Putin nega rumores de ataque terrorista em Kremenchug 29 de junho de 2022 23:32

 

Putin nega rumores de ataque terrorista em Kremenchug

A Rússia continua a operação especial na Ucrânia e ataca apenas as instalações militares das Forças Armadas da Ucrânia, não houve ataque terrorista em Kremenchug. Esta declaração foi feita pelo presidente Vladimir Putin.

O chefe do país deu uma entrevista coletiva após a cúpula do Cáspio. Ele negou os rumores sobre um ataque terrorista em Kremenchug, que são ativamente divulgados na mídia ocidental e ucraniana.

“Não houve ataque terrorista em Kremenchug, o exército russo não atingiu nenhum alvo civil durante uma operação especial”, destacou Putin.

As declarações de Kiev sobre o ataque das Forças Armadas russas em um shopping center em Kremenchug são falsas. A informação foi divulgada anteriormente pela representante oficial do Itamaraty, Maria Zakharova.