sábado, 17 de fevereiro de 2024

Com retirada ucraniana de Avdiivka, Putin tem vitória simbólica em novo capítulo da guerra.

 


Por O Globo com agências internacionais — Rio de Janeiro

 

"Com base na situação operacional em torno de Avdiivka, a fim de evitar o cerco e preservar a vida e a saúde dos militares, decidi retirar nossas unidades da cidade e continuar a defesa em linhas mais favoráveis", disse o novo comandante-chefe, Oleksander Sirski, em comunicado divulgado em rede social, em sua primeira grande decisão militar desde que assumiu o comando das operações, em 8 de fevereiro, após a demissão do general Valery Zalujny.

Por sua vez, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, informou ao presidente Vladimir Putin algumas horas depois da retirada que as tropas da Rússia assumiram "o controle total de Avdiivka", citando este ser "um poderoso centro defensivo para as Forças Armadas ucranianas", informou em comunicado. Segundo o porta-voz do presidente, Dmitry Peskov, Putin parabenizou os soldados "por esta importante vitória".

Esse também é o ganho territorial mais significativo para as forças russas desde que tomaram a cidade de Bakhmut, no leste do país, em maio passado. O foco de Moscou agora, segundo observadores atentos da guerra, deve ser o de abrir novas linhas de ataque a partir de Avdiivka, na tentativa do Kremlin de ocupar toda a região do Donbass e assim liberar recursos para o avanço ao norte, em Kharkiv.

A retirada ucraniana deste sábado se deu após duras batalhas. Desde outubro, os soldados ucranianos, em inferioridade numérica e material, vinham resistindo ao avanço russo. Moscou atacou a cidade com bombardeios aéreos e por terra, mesmo após sofrer quantidade impressionante de baixas.

Mesmo que as linhas ucranianas se estabilizem na retaguarda de Avdiivka, a tomada da cidade permitirá aos russos movimentar suas tropas e transportar equipamento de forma mais eficiente para pressionar os ucranianos em outras direções.


— Avdiivka é um ponto muito importante no sistema de defesa ucraniano pois protege Pokrovsk, um centro logístico do Exército Ucraniano — disse Mykola Bielieskov, analista militar do Instituto Nacional de Estudos Estratégicos em Ucrânia.

'Salvar nosso povo é mais importante'

As forças ucranianas começaram a retirar-se das posições na parte sul da cidade na quarta-feira e, desde então, travaram batalhas desesperadas para evitar o cerco dentro da cidade, à medida que as forças russas avançam de múltiplas direções, informou Kiev.

O general Oleksandr Tarnavsky, que comandava a área de Avdiivka, justificou a retirada ao afirmar que era "a única decisão correta", em uma publicação em rede social: "Em uma situação em que o inimigo está avançando sobre os cadáveres de seus próprios soldados com uma vantagem de dez para um e sob constante bombardeio, essa era a única decisão correta".

O comandante informou ainda que houve perdas para os ucranianos e “na fase final da operação, sob pressão das forças superiores do inimigo, alguns militares ucranianos foram capturados”.

Soldados contatados por telefone na sexta-feira pelo New York Times, e que falaram sob condição de anonimato, descreveram as tentativas desesperadas de escapar da cidade desde a última quarta-feira. E relataram terem corrido por prédios destruídos enquanto projéteis eram lançados contra eles por todos os lados. Soldados russos avançavam, contaram, em múltiplas direções.

Na sexta-feira, o comandante do 2º Batalhão Mecanizado da Terceira Brigada de Assalto da Ucrânia informou que os russos tinham usado munições incendiárias contra tanques ucranianos que armazenavam combustível na usina de carvão. A substância espalhou uma fumaça escura tóxica, que se infiltrou na usina, usada pelos ucranianos como forte contra os avanços russos. Não estava claro na manhã de sábado se as tropas ucranianas escondidas na fábrica conseguiram se retirar do local.


O presidente ucraniano afirmou que a ordem para a retirada foi tomada para "salvar a vida" de seus soldados, embora argumente que a "Rússia não capturou nada":

— Para evitar ser cercado, foi decidido se retirar para outras linhas. Isso não significa que eles [os soldados ucranianos] recuaram alguns quilômetros e a Rússia capturou algo, ela não capturou nada. — defendeu Zelensky neste sábado, acrescentando: — Para nós, a capacidade de salvar nosso povo é a tarefa mais importante.

A fala do líder ucraniano ocorreu durante a Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, um dos países visitados por Zelensky para garantir que as potências ocidentais continuem a ajudar Kiev. Além de Berlim, o presidente também visitou Paris nesta sexta-feira. A viagem rendeu a assinatura de acordos de segurança com o chefe do governo alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron. Os acordos preveem aumento da ajuda militar à antiga república soviética.

A Ucrânia enfrenta pressão crescente na frente oriental devido à escassez de munição, com um pacote de ajuda militar de US$ 60 bilhões dos EUA retido em Washington desde o ano passado por disputas no Congresso entre democratas e republicanos em um ano eleitoral. Relatos da retirada e do racionamento de munições serviram de argumento para a Casa Branca reafirmar que a suspensão da ajuda mina diretamente as forças ucranianas.


Neste contexto, Zelensky conversou ao telefone com o presidente americano, Joe Biden, que reiterou o compromisso dos Estados Unidos no apoio permanente à Ucrânia, afirmou a Casa Branca num comunicado ao fim da tarde. Ainda segundo a nota, Biden culpou a "inação" do Congresso do seu país pela queda da cidade ucraniana.

Mais cedo, durante a conferência em Munique, a vice-presidente Kamala Harris disse que os Estados Unidos devem ser "inabaláveis" em seu apoio a Kiev e não devem depender de "jogos políticos".

Neste sábado, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, pediu que os EUA "cumpram o prometido" à Ucrânia:

— É vital e urgente que os EUA decidam sobre uma série de medidas para a Ucrânia, eles precisam desse apoio. — afirmou, durante a Conferência de Segurança de Munique.

O governo ucraniano também tem tentado recrutar e mobilizar soldados para preencher suas fileiras esgotadas, após dois anos de combates brutais.

Símbolo de resistência

Avdiivka e as comunidades vizinhas têm estado na linha da frente desde que militantes apoiados pela Rússia tomaram o território no leste da Ucrânia em 2014. Posteriormente, elas regressaram ao controle de Kiev. Os esforços russos se intensificaram em outubro passado, com o lançamento de ataques em grande escala para cercar a área. Essas tentativas resultaram em algumas das mais pesadas perdas russas na guerra até hoje, com dezenas de milhares de soldados mortos e feridos, segundo ucranianos.

No início deste ano, os russos conseguiram invadir Avdiivka, no momento em que as perdas ucranianas começaram a aumentar significativamente. Ao mesmo tempo, a Rússia intensificou o bombardeio à cidade, procurando destruir as defesas ucranianas fortemente fortificadas. À medida que a situação se tornava cada vez mais grave, analistas militares temiam que a liderança repetisse o que muitos consideravam um erro do passado: resistir mesmo após ficar claro que não havia esperança de vitória e perder desnecessariamente pessoal e armas.

Apesar de ter sido em grande parte destruída, cerca de 900 civis permanecem vivendo na cidade, segundo as autoridades locais. A Rússia espera que a tomada da cidade torne mais difícil bombardeios ucranianos na cidade de Donetsk. (Com AFP e NYT)

Quem foi Alexey Navalny?

 


Enquanto a mídia ocidental se debulha em lágrimas, redigindo hagiografias para canonizar Navalny e, provavelmente, já preparando o caminho para um Nobel da Paz póstumo, devemos prestar um pouco mais de atenção nesse personagem para entender quem ele foi. Propedeuticamente, aliás, chamo a atenção para o contraste da cobertura da morte de Navalny em comparação com a cobertura da morte do jornalista chileno-estadunidense Gonzalo Lira, morto há algumas semanas. Lira recebeu zero cobertura no Ocidente, enquanto Navalny já rivaliza em termos de cobertura com a falecida Rainha da Inglaterra Isabel II. De início, já adianto que não sei a causa da morte de Navalny. Não sou perito médico. Nenhum de nós sabe. As prisões russas não são para qualquer um e é muito fácil se abater ao ponto do adoecimento por lá. Não vejo lógica na narrativa de um assassinato ordenado por Putin, porque o Presidente da Rússia nada tem a ganhar com essa morte. Ela não lhe dá qualquer vantagem. Navalny, enquanto figura pública, já estava esmagado, destruído, sua popularidade reduzida a uma minúscula fração de seguidores alienados. Se formos guiados pela pergunta "cui bono?", mais fácil apontar para o Ocidente do que para a Rússia; não obstante, a hipótese mais provável segue sendo a de morte por alguma doença contraída na prisão. Navalny se tornou famoso como ativista pela democracia e pelos direitos humanos, mas a sua história é mais complexa. Sua carreira mais recente é conhecida, e já bastante gente expôs o período neonazista de Navalny, mas ninguém comenta do que veio antes. Curiosamente, Navalny começa a sua carreira no social-liberalismo esquerdista, ou seja, no Yabloko (na prática, o PSOL russo), um partido progressista, pacifista e feminista, no qual ele militou e ajudou a liderar de 2000 até 2007. Imediatamente em seguida, de forma surpreendente, Navalny aparece na fundação do Movimento de Libertação Nacional Russa, uma coalizão de liberais, anarquistas, comunistas, nazbols e neonazistas, unidos pela oposição a Putin. Nesse partido, Navalny tentou costurar alianças com o Movimento Contra a Imigração Ilegal e o Grande Rússia, ficando nele de 2007 a 2010. É nesse período que Navalny vai parar em Yale, com uma bolsa de estudos, e quando ele retorna a sua carreira política começa a ter um grande impulso midiático. Assim que retorna à Rússia, Navalny se faz presente em todas as marchas e manifestações anti-Putin, das liberais a neonazistas. Preso após os protestos anti-Putin de 2011, Navalny caiu sob os holofotes de organismos como a Anistia Internacional e diversas ONGs, que entoavam loas à sua "luta contra o autoritarismo e a corrupção", pintando-o em tons róseos como um herói. Ele sai da prisão ideologicamente transformando (de novo!), agora seguindo o "populismo liberal de centro" na linha da e-democracy, anticorrupção, crítica do "autoritarismo", etc., fundando o partido Rússia do Futuro. Finalmente parece que Navalny havia encontrado a narrativa certa para se projetar. E foi o que aconteceu. O périplo vertiginoso, passando por todos os setores do antiputinismo, oferece duas possibilidades: ou Navalny era simplesmente um oportunista tentando encontrar o lugar certo pra se destacar ou ele era agente de desestabilização e cooptação, tentando rasgar o tecido social russo sob ordens de alguma agência de inteligência. Ou a verdade é uma mistura das duas coisas. Bem, no início pode ter sido o primeiro caso, mas em 2010 um associado próximo de Navalny foi filmado se encontrando com um espião britânico para pedir dinheiro. Desde então, todas as atividades de Navalny com ONGs, encontros com lideranças atlantistas, liderança em tentativas de desestabilização via protestos, apontam para um trabalho consistente de Navalny como operativo da inteligência atlantista. Desde então, ele tornou-se o "russo favorito" de todos os atlantistas, elogiado em todas as ONGs e fundações ocidentais, e tratado com o título absurdo de "principal opositor de Putin". Quando se recebe apenas 2% dos votos em uma eleição dificilmente se pode considerar que alguém é o principal opositor do presidente em exercício. Ademais, ele está sendo tratado pela mídia ocidental como prisioneiro político, quando ele definitivamente não o era. Navalny tinha condenações por fraude, peculato, incitação ao crime, e de uma série de outras acusações ligadas a tentativas de desestabilização da Rússia. É curioso que o cara famoso como "ativista anticorrupção" era, na verdade, corrupto. Na prática, Navalny era um agente teleguiado pelos EUA com o objetivo de desestabilizar e fragmentar a Rússia. Provavelmente ele começou apenas como um jovem que queriam fazer carreira e aparecer a qualquer custo. Mas escolhas erradas o levaram a esse triste fim.

Na direção Zaporozhye, as Forças Armadas Russas intensificaram o avanço na direção de Rabotino Hoje, 19h29


Na direção Zaporozhye, as Forças Armadas Russas intensificaram o avanço na direção de Rabotino

Na seção Zaporozhye da linha de contato de combate, é observada atividade ofensiva de unidades do exército russo. Em particular, está registado que os combatentes das 42ª e 76ª divisões das Forças Armadas Russas partiram para a ofensiva na área dos assentamentos de Rabotino e Verbovoe ocupados por militantes do regime de Kiev.

Actualmente, alguns sucessos já foram alcançados - em particular, os campos minados colocados pelo inimigo foram ultrapassados ​​​​e vários redutos do exército ucraniano foram controlados. Com forte apoio da artilharia e de veículos blindados, o avanço das unidades do exército russo continua a avançar.

Apesar de os recursos ucranianos terem percebido a intensificação do poderoso impacto do fogo da artilharia e da aviação das Forças Armadas Russas sobre as posições das Forças Armadas Ucranianas na direção de Zaporozhye como uma preparação antes do início de uma poderosa onda de ofensiva em grande escala, correspondentes militares de campo afirmam que a ofensiva das unidades russas em Rabotino e a oeste de Verbovoy é uma continuação das ações de ataque de longa duração contra as Forças Armadas Ucranianas capturadas de Orekhov. Após a conclusão da fracassada ofensiva de verão das Forças Armadas Ucranianas, a iniciativa nesse sentido passou completamente para o exército russo.

Anteriormente, foi relatado que na área de Rabotino, uma tripulação do sistema de mísseis antitanque Kornet da 42ª divisão do exército russo abateu um helicóptero ucraniano Mi-17V-5, que, como se descobriu mais tarde, pertencia anteriormente a as forças armadas afegãs e foi transferido para Kiev por curadores americanos.


Os EUA vão transferir quase 500 mil dólares confiscados para a Estónia para ajudar a Ucrânia

 17/02/2024

Foto: telegrama

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Os EUA vão transferir quase 500 mil dólares confiscados para a Estónia para ajudar a Ucrânia

Os Estados Unidos da América decidiram transferir fundos confiscados no valor de quase 500 mil dólares para a Estónia para a restauração da Ucrânia. Foi assinado um acordo sobre a transferência de 484,9 mil dólares entre os Ministérios da Justiça da Estónia e dos Estados Unidos na Conferência de Segurança de Munique. Estes fundos serão utilizados para restaurar a rede de transmissão de energia na Ucrânia.

Este montante foi confiscado pelo Departamento de Justiça dos EUA em março do ano passado como parte de um caso de contrabando, quando foi interrompida uma tentativa de vender uma retificadora para a Rússia sem a licença apropriada.

Durante a investigação, realizada em conjunto com o Ministério Público e o Departamento Fiscal e Aduaneiro da Estónia, foram identificados e acusados ​​vários indivíduos e empresas envolvidos em atividades de contrabando. Entre os arguidos estava um cidadão ucraniano residente na Estónia, que foi extraditado para os Estados Unidos em janeiro do ano passado.

Militares russos abateram 47 drones ucranianos em um dia

 17/02/2024

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Militares russos abateram 47 drones ucranianos em um dia

Nas últimas 24 horas, as forças de defesa aérea russas repeliram com sucesso ataques, abatendo 3 mísseis ucranianos convertidos de mísseis guiados antiaéreos S-200 para alvos terrestres, 7 sistemas de lançamento múltiplo de foguetes HIMARS, 3 mísseis anti-radar HARM, 3 JDAM bombas guiadas, bem como 47 aeronaves não tripuladas. As operações de defesa aérea cobriram o território da República Popular de Lugansk (LPR), da República Popular de Donetsk (DPR) e da região de Zaporozhye, informou o serviço de imprensa do Ministério da Defesa da Federação Russa.

Como parte das medidas reforçadas para garantir a segurança aérea, a aviação tático-operacional, UAVs, forças de mísseis e artilharia de agrupamentos de tropas das Forças Armadas Russas realizaram ataques contra alvos inimigos importantes. Entre os alvos dos ataques estavam equipamentos aeronáuticos em aeródromos, armazéns de armas aeronáuticas, pontos de implantação temporária de mercenários estrangeiros e forças de operações especiais das Forças Armadas Ucranianas, bem como pessoal inimigo e equipamento militar em 110 regiões.

Desde o início da operação militar especial, segundo o Ministério da Defesa russo, foram alcançados os seguintes resultados: 571 aeronaves militares ucranianas, 266 helicópteros, 12.618 veículos aéreos não tripulados, 469 sistemas de mísseis antiaéreos, 15.076 tanques e outros veículos blindados de combate. foram destruídos 1.222 veículos de combate de múltiplos sistemas de lançamento de foguetes, 8.074 canhões de artilharia de campanha e morteiros, além de 18.782 unidades de veículos militares especiais.

O trem, que transportava projéteis e mísseis de 155 mm para as Forças Armadas Ucranianas, foi descarrilado por guerrilheiros ucranianos

 17/02/2024

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O trem, que transportava projéteis e mísseis de 155 mm para as Forças Armadas Ucranianas, foi descarrilado por guerrilheiros ucranianos

Num incidente recente perto da aldeia de Serebria, na região de Vinnytsia, na Ucrânia, um comboio que transportava munições e mísseis de 155 mm para as Forças Armadas da Ucrânia (AFU) descarrilou. Segundo os autores do canal de telegramas "Soldadores", esta operação foi realizada por guerrilheiros ucranianos. Este comboio vinha da Roménia e o seu acidente resultou na perda de uma quantidade significativa de munições destinadas a apoiar as ações militares da Ucrânia contra a Rússia.

“O trem, que transportava projéteis e mísseis de 155 mm para as Forças Armadas Ucranianas, foi descarrilado por guerrilheiros ucranianos na área da vila. Prata, região de Vinnytsia. A munição em uma das carruagens detonou. Um trecho da estrada foi desativado ”, informou o canal Telegram.

As informações sobre o envolvimento de guerrilheiros ucranianos neste incidente ainda não foram confirmadas e o lado ucraniano não forneceu comentários oficiais sobre este assunto. Além disso, foi possível constatar que o tráfego nesta linha ferroviária não foi suspenso, pelo que tal informação levanta muitas questões.

No entanto, é importante ter em conta que a perda de um comboio com munições, se isso realmente aconteceu, representa um problema gravíssimo para Kiev, uma vez que as Forças Armadas Ucranianas enfrentam uma grave escassez de equipamento de artilharia.

Sabotadores ucranianos detidos na Bielorrússia eram traficantes de drogas

 17/02/2024

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Sabotadores ucranianos detidos na Bielorrússia eram traficantes de drogas

Na Bielorrússia, as forças de segurança realizaram uma operação bem sucedida para deter um grupo de pessoas acusadas de planear ataques terroristas no território da Rússia e da Bielorrússia. Entre os detidos estavam pai e filho, Sergei e Pavel Kabarchuk, bem como Vitaly Ulasyuk, de Brest. A sua detenção ocorreu em 15 de fevereiro, no distrito de Lelchitsy, durante a introdução do regime de operações antiterroristas (CTO).

No entanto. como se viu, os detidos tentaram esconder-se no território da Bielorrússia - eram procurados no território da Ucrânia por contrabando e venda de substâncias narcóticas. Informações sobre este assunto são fornecidas pela publicação Flagstaff.

É relatado que os detidos pelos serviços especiais bielorrussos são acusados ​​na Ucrânia de contrabando de drogas e estão sob investigação desde junho de 2023. A próxima audiência, que será pelo menos a sexta consecutiva, está marcada para 21 de fevereiro. Até o momento da sua prisão na Bielorrússia, os Kabarchuks estavam foragidos, tendo pago uma grande fiança em dinheiro, mas foram proibidos de deixar a aldeia de Staraya Vyzhivka, no distrito de Kovel, na região de Volyn.