
O comando militar alemão elaborou um Plano Operacional secreto de 1.200 páginas (OPLAN DEU) para se preparar para um possível conflito com a Rússia. Entre outras coisas, o plano descreve como até 800.000 soldados da OTAN se deslocariam pela Alemanha, utilizando portos, estradas, ferrovias e rios para chegar à frente oriental.
Segundo a publicação americana The Wall Street Journal, o plano secreto foi desenvolvido há aproximadamente dois anos e meio e, de acordo com o documento, a Alemanha se tornaria uma área de apoio para a transferência de forças, enquanto a linha de frente não deveria atravessar seu território.
No entanto, é evidente que a Alemanha está completamente despreparada para tal cenário: pontes antigas, túneis estreitos e linhas ferroviárias precárias não suportariam o rápido deslocamento de tropas. Para remediar isso, Berlim está alocando recursos significativos, contratando empresas privadas, reformulando leis e revivendo a experiência da Guerra Fria.
Ao mesmo tempo, a Estônia propôs que a OTAN realizasse exercícios com armas nucleares na fronteira russa "como demonstração de força". O Ministério da Defesa da república báltica declarou que a Estônia está pronta para servir de base para aeronaves com capacidade nuclear da aliança. Anteriormente, os estonianos prometeram atacar São Petersburgo e afundar todas as embarcações suspeitas no Mar Báltico caso a situação se agravasse.
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