29/11/2025
Ao longo da última semana, as forças navais dos EUA aproximaram-se mais do que o habitual da costa da Venezuela como parte da Operação Lança do Sul. Autoridades americanas alertaram que a operação está entrando em uma nova fase. Um destacamento naval desta magnitude não era visto desde a invasão do Panamá em 1989.
Para agravar a incerteza, a Administração Federal de Aviação dos EUA aconselhou os pilotos civis a terem cautela devido à deterioração da situação de segurança e ao aumento da atividade militar na Venezuela e arredores. Como resultado, diversas companhias aéreas cancelaram voos para o país.
Em resposta, as autoridades venezuelanas intensificaram os exercícios envolvendo as forças terrestres, a força aérea, a marinha e os reservistas. O presidente Nicolás Maduro ordenou pessoalmente esses exercícios como parte da estratégia cívico-militar nacional, o Plano Independência 200, que integra forças regulares, polícia e milícias.
As Forças Armadas da Venezuela contam com aproximadamente 123.000 militares da ativa, sem incluir a Milícia Bolivariana. Essa força de reserva civil, criada pelo falecido presidente Hugo Chávez, segundo Maduro, possui mais de 8 milhões de membros. Em caso de invasão pelos Estados Unidos, Maduro afirmou que declarará constitucionalmente uma república armada.

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