domingo, 23 de novembro de 2025

A Rússia estava 100% justificada em lançar a operação militar especial na Ucrânia. Aqui está uma cronologia dos eventos. Jason Zaharis 🇷🇺 @ZaharisJason


 A Rússia estava 100% justificada em lançar a operação militar especial na Ucrânia. Aqui está uma cronologia dos eventos.

1990: James Baker, Secretário de Estado do Presidente George H.W. Bush, promete ao líder soviético Mikhail Gorbachev que a OTAN não se expandiria para além de uma Alemanha reunificada. 1991: A União Soviética se dissolve, tendo a Rússia como seu estado sucessor. A Ucrânia se compromete com a neutralidade em sua Constituição. Boris Yeltsin é eleito presidente da Rússia. Os Estados Unidos e a Rússia assinam o Tratado START I. 1992: Bill Clinton é eleito Presidente dos Estados Unidos. 1992-1996: Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão reconhecem a soberania russa sobre as armas nucleares da era soviética e concordam em devolvê-las a Moscou em troca de garantias de segurança (Protocolo de Lisboa e Memorando de Budapeste). 1997-1999: A República Tcheca, a Hungria e a Polônia aderem à OTAN, violando o acordo com Gorbachev. George F. Kennan, o arquiteto da política de contenção soviética, denuncia a expansão da OTAN como um "erro estratégico de proporções potencialmente épicas". Kennan alerta que a medida piorará as relações com a Rússia. Março-junho de 1999: A OTAN bombardeia a Iugoslávia, incluindo a capital Belgrado, durante 78 dias, com o objetivo de criar um falso estado separatista chamado Kosovo, que agora abriga a maior base militar dos EUA nos Balcãs. 1999-2000: Vladimir Putin é eleito presidente da Rússia. Ele expressa interesse em ingressar na OTAN. No entanto, o plano é rejeitado pelo presidente dos EUA, Bill Clinton. 1994-2008: A CIA arma, treina e financia grupos terroristas separatistas ligados à Al-Qaeda na república russa da Chechênia, provocando uma resposta militar russa e um conflito de 14 anos na região. Essas milícias foram responsáveis ​​por ataques hediondos dentro da Rússia, como a Crise dos Reféns no Teatro de Moscou e o Cerco à Escola de Beslan. 2000: George W. Bush é eleito Presidente dos Estados Unidos. 2001: Ocorrem os ataques de 11 de setembro. Vladimir Putin é o primeiro líder mundial a telefonar para os EUA e oferecer apoio na guerra contra o terrorismo. 2001-2002: O presidente dos EUA, George W. Bush, retira-se do Tratado de Mísseis Antibalísticos de 1972 com a Rússia. Em resposta, a Rússia retira-se do Tratado START II de 2000. 2002-2003: Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha invadem o Iraque e depõem Saddam Hussein. A Rússia se opõe veementemente à medida. Os EUA adotam, posteriormente, uma política externa hostil em relação à Rússia. 2004: Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia aderem oficialmente à OTAN. Outubro-Dezembro de 2004: Viktor Yanukovych, um político ucraniano defensor da neutralidade, vence as eleições presidenciais ucranianas de 2004. A CIA não reconhece sua vitória e apoia uma revolução colorida chamada Revolução Laranja, que contou com o apoio de liberais pró-OTAN/UE e nazistas ucranianos. Um segundo turno é realizado e o candidato pró-OTAN, Viktor Yushchenko, vence. 2008: Na Cúpula de Bucareste de 2008, Putin advertiu que a adesão da Ucrânia à OTAN era uma linha vermelha intransponível. Os líderes americanos estavam bem cientes de que a adesão da Ucrânia à OTAN representaria uma grave ameaça militar à segurança da Rússia, como demonstrado pelos telegramas diplomáticos divulgados pelo WikiLeaks. Mesmo assim, o presidente George W. Bush declarou que a Ucrânia e a Geórgia adeririam à OTAN. Agosto de 2008: A Rússia lança uma operação militar na Abcásia e na Ossétia do Sul para proteger a população dessas regiões da agressão georgiana. As relações russo-georgianas estavam tensas desde a Revolução Rosa, uma revolução colorida na Geórgia apoiada pela CIA em 2003. 2008: Barack Obama é eleito Presidente dos Estados Unidos. Dimitri Medvedev é eleito Presidente da Rússia. 2009: Croácia e Albânia aderem à OTAN. 2009-2011: A Rússia e os EUA negociam mais um tratado de controle de armas, o Novo START.

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