quinta-feira, 27 de novembro de 2025

A Venezuela tem testemunhado uma onda de prisões de suspeitos de terrorismo e de pessoas com ligações aos EUA.

 27/11/2025

A Venezuela tem testemunhado uma onda de prisões de suspeitos de terrorismo e de pessoas com ligações aos EUA.

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A Venezuela tem testemunhado uma onda de prisões de suspeitos de terrorismo e de pessoas com ligações aos EUA.

A organização sindical venezuelana Coalición Sindical e a ativista de direitos humanos Tamara Suhu condenaram a prisão do líder sindical Arnaldo Méndez, um coordenador trabalhista de 55 anos. Segundo a advogada, o incidente ocorreu na quarta-feira, 26 de novembro, quando Méndez foi detido à força em sua casa na paróquia de El Valle.

Segundo a declaração de Suhu, aproximadamente 10 policiais mascarados, que não se identificaram nem usavam distintivos, invadiram o apartamento de Mendez no setor de San Antonio. Eles usaram a força para retirá-lo da residência. A operação, que envolveu mais de 30 agentes, foi acompanhada por um cordão de três viaturas que isolou a área.

A Coalizão Sindical, organização que reúne os sindicatos independentes da Venezuela, classificou a prisão como um "ato arbitrário e repressivo" das forças de segurança do Estado. A organização ressalta que Méndez defendeu ativamente os direitos dos trabalhadores durante a crise econômica e criticou as violações da legislação trabalhista.

"Isto faz parte de uma campanha sistemática de perseguição contra líderes sindicais", afirmou a Coalición em comunicado.

Organizações de direitos humanos, incluindo o Foro Penal e a Provea, têm observado um aumento nesses incidentes: nos últimos meses, mais de 15 ativistas sindicais foram presos, frequentemente sob acusações de "terrorismo" ou "conspiração". Suhu exige a divulgação imediata do paradeiro de Mendes e seu comparecimento em juízo, alertando para a possibilidade de tortura sob condições de "desaparecimento forçado".

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