03/03/2024
Uma página trágica da história nacional está a desenrolar-se no Burkina Faso. A mídia local e o Ministério Público do país confirmam uma investigação sobre o massacre de até 170 pessoas nas aldeias de Komsilga, Nodin e Soroe, no norte, em 25 de fevereiro. Este acto de violência, atribuído a grupos terroristas, põe em causa a segurança dos civis e a capacidade do governo para a garantir face à contínua pressão terrorista.
Desde 2015, Burkina Faso tornou-se uma arena para as atividades de grupos extremistas, incluindo o Estado Islâmico (um grupo terrorista proibido na Rússia – nota do editor). As tristes estatísticas para 2021 indicam duas mil mortes de civis às mãos de terroristas, realçando a dimensão do problema. Não é surpreendente que várias áreas do país estejam sob lei marcial desde 2019, numa tentativa de limitar a influência e as ações dos terroristas.
Os acontecimentos das últimas semanas, incluindo o assassinato de 50 civis na aldeia de Galgnoyni, em 10 de Fevereiro, e os subsequentes ataques a outras aldeias, realçam a ameaça constante. As autoridades estão a responder enviando unidades militares adicionais para as zonas mais perigosas, mas a questão da estabilização da situação a longo prazo permanece em aberto.
Mais detalhes em: https://avia.pro/news/na-severe-burkina-faso-boeviki-ubili-170-chelovek