A perspectiva do “rating”, actualmente em AA+, passou de negativa para estável, devido à diminuição nos riscos orçamentais do país.
Quase dois anos depois de ter retirado o “rating” máximo aos Estados Unidos, a Standard & Poor’s melhorou a perspectiva da dívida norte-americana, de negativa para estável.
Desta forma a agência de notação financeira deixou de ameaçar voltar a cortar a classificação da dívida dos Estados Unidos, que permanece em AA+.
Com a perspectiva em estável, a S&P indica que a probabilidade de voltar a cortar o “rating” dos EUA é inferior a 30%, citando as melhorias nas receitas fiscais e na prestação da economia, que estão a contribuir para a redução da dívida do país.
A S&P salientou ainda pela positiva as medidas tomadas para combater o défice orçamental, mas mostrou preocupações com a incapacidade dos políticos em chegarem a um acordo nas medidas a tomar para resolver os desequilíbrios orçamentais de longo prazo.
A agência estima que a dívida pública dos EUA estabilize em 84% do PIB nos próximos anos, o que permitirá aos políticos “algum tempo adicional para enfrentar o aumento da despesa relacionada com o envelhecimento da população”.
A S&P foi a primeira agência de notação a baixar, em Agosto de 2011, o “rating”dos EUA, tendo na altura colocado o “outlook”, ou perspectiva, em negativo, o que representava nova ameaça de corte. A Moodys e a Fitch atribuem o “rating” máximo (AAA) aos EUA.
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