domingo, 10 de abril de 2016

Tarde para o G7, FM alemão diz que quer a Rússia de volta ao grupo.


A Rússia deve retornar ao grupo G7 de nações, tornando-o o G8 mais uma vez, o ministro do Exterior da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, disse antes de uma reunião do grupo no Japão. Ironicamente ele estava atrasado para o evento como seu avião ficou preso na China.
Na reunião de dois dias em Hiroshima, chanceleres dos países do G7 estão discutindo questões como o desarmamento nuclear, os conflitos na Síria e na Ucrânia, e da luta contra o terrorismo.
Steinmeier acabamos chegando oito horas atrasado para o evento depois de sua governamental Airbus A340 sofreu uma bomba de combustível quebrada e foi preso em Changsha, capital da província de Hunan, na China.
Falando antes da reunião, o chefe da diplomacia alemã disse que espera que o grupo acabaria por se tornar o G8 de novo, do jeito que era antes de a Rússia deixou.
"Eu gostaria que o formato G7 não durou muito tempo e que proporcionou condições para voltar ao G8", disse, citado pela agência de notícias dpa.
Lançado pela primeira vez como um clube das maiores economias do mundo na década de 1970, o G7 foi expandido para incluir a Rússia em 1998, embora no momento em que a economia do país estava sofrendo dificuldades. A entrada para o grupo seguiu anos de participação não-oficial de Moscou em reuniões do G7, em um formato chamado G7 + 1.
Em 2014 a Rússia deveria acolher a reunião anual do G8, mas outros membros deixaram claro que iria boicotar o evento em protesto contra o que eles viam como a anexação ilegal de Crimeia da Ucrânia.A região da Crimeia oposição de um golpe armado em Kiev e votado em um referendo para romper com a Ucrânia e voltar Rússia. Moscou disse que o direito à auto-determinação, neste caso, tem precedência sobre a integridade territorial da Ucrânia, citando uma decisão do Tribunal Internacional de Justiça sobre a declaração unilateral de independência do Kosovo em 2008 como um precedente.
Rússia, desde então, não participou em nenhum dos eventos do G7, mas Steinmeier acredita que vai mudar. Ele citou papel construtivo da Rússia na resolução das crises na Ucrânia e na Síria como razões pelas quais o grupo deve parar seu boicote, mas disse que as condições para tal mudança não seria atingido em 2016. O ministro das Relações Exteriores alemão expressou uma posição semelhante em junho de 2015.

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