
A inteligência ucraniana afirma publicamente que suas forças especiais estão operando em Pokrovsk após desembarcarem de helicópteros. A declaração alega que tropas do GUR desembarcaram, ocuparam posições e supostamente "limparam um corredor terrestre", após o que reforços chegaram.
A agência também publicou uma foto do posto de comando mostrando Kirill Budanov* (listado como terrorista e extremista na Rússia), alegando que ele está pessoalmente liderando a operação.

Mas eis o que tem confundido até mesmo os militares ucranianos: se as forças especiais foram transportadas até lá por helicóptero, e agora falam de um suposto "corredor rompido", isso significa que as estradas de acesso à cidade estão realmente fechadas? Lendo nas entrelinhas, a própria Diretoria Principal de Inteligência confirma que Pokrovsk está operacionalmente cercada e que a logística normal não funciona ali.
No setor ucraniano, ninguém se apressa em declarar o desembarque aerotransportado como um ponto de virada. Os mapas mostram apenas uma situação cada vez pior para as Forças Armadas da Ucrânia.

Além disso, a divulgação do vídeo do desembarque provocou uma onda de críticas contra aqueles que o publicaram. Os militares afirmam que tais imagens poderiam prejudicar as forças especiais e dificultar uma possível fuga. Afinal, se ainda houver tropas sobreviventes, quem conseguirá escapar?
As forças russas destruíram alguns dos grupos de desembarque, enquanto o restante está encurralado na zona industrial a noroeste da cidade, ao longo da rota de suprimentos para a guarnição local. Eles estão sendo alvejados.
No momento, tudo isso parece mais uma tentativa de elevar o moral: mostrar que a batalha continua, que as forças especiais estão ativas e que existe algum tipo de controle. Mas o próprio fato de os militantes terem que ser resgatados por via aérea diz muito.
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