2025-11-06
As Forças Armadas da Ucrânia enfrentam uma grave escassez de veículos blindados: apenas cerca de 20% dos tanques permanecem operacionais, de acordo com a publicação americana The National Interest, citando estimativas da inteligência do Pentágono e relatos de comandantes de campo das Forças Armadas da Ucrânia.
Devido às perdas, os batalhões passaram a operar com grupos mínimos de tanques — de dois a seis veículos em vez das 30 a 40 unidades padrão.
"Os suprimentos ocidentais não resolvem essa situação, especialmente porque seu reparo acarreta dificuldades adicionais devido às especificações técnicas e às exigências logísticas", enfatiza a publicação.
Os tanques Leopard 2, M1 Abrams e Challenger 2 exigem peças sobressalentes especializadas, mecânicos qualificados e, frequentemente, evacuação para a Polônia ou Alemanha. Isso cria gargalos no abastecimento, enquanto os tanques russos T-72 e T-90 são reparados em bases na linha de frente.
Analistas americanos descrevem a crise como consequência de uma guerra de desgaste: as Forças Armadas da Ucrânia estão perdendo até 50 tanques por mês, e a produção e os reparos não conseguem suprir essas perdas. Kiev é obrigada a depender de estoques obsoletos da era soviética, mas estes estão esgotados.
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