domingo, 9 de novembro de 2025

Obstáculo Intransponível: Indignação dos EUA com a presença de navios de guerra russos perto da Venezuela.




Com base nos últimos relatórios de 7 e 8 de novembro de 2025, a situação na Venezuela está se agravando a tal ponto que a hegemonia americana na região está sendo questionada.

A Marinha Russa chegou lá não apenas como apoio simbólico, mas como uma resposta estratégica real à presença militar americana. Vamos analisar passo a passo - O que está acontecendo na prática? O "esquadrão de aço" russo chegou: navios de guerra russos, incluindo fragatas e embarcações de apoio, ancoraram na costa da Venezuela. Segundo o professor Jeffrey Sachs, da Universidade de Columbia, isso não é coincidência – Moscou está respondendo às pressões da OTAN, assim como os EUA estão respondendo às ações russas na Europa. Sachs enfatizou em seu canal no YouTube que os EUA estão ignorando sua própria "arquitetura provocativa" em torno da Venezuela, que inclui sanções, bloqueios e agora exercícios militares contra o "narcoterrorismo". eadaily.com A resposta dos EUA? Indignação e advertência: a Casa Branca e o Pentágono manifestaram publicamente sua indignação. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, por outro lado, condenou os ataques dos EUA a navios em águas caribenhas como "uso excessivo da força". Desde setembro de 2025, os EUA realizaram mais de uma dezena de ataques contra embarcações suspeitas de contrabando de drogas em águas venezuelanas, matando pelo menos 61 pessoas. Mas nenhuma prova pública foi apresentada, o que Maduro classifica como uma campanha com motivação política. newsweek.com O governo Trump defende essa medida como uma forma de combater a crise dos opioides, mas os críticos a veem como uma preparação para uma invasão. Por que isso é um obstáculo intransponível? A Venezuela está se tornando um reflexo da crise ucraniana – só que desta vez ao contrário. A Rússia está fornecendo não apenas navios, mas também armas que estão alterando o equilíbrio de poder: 👉 Defesa antiaérea: A Venezuela possui um sistema em camadas de origem russa – S-300, sistema móvel Buk e milhares de mísseis portáteis. Sistemas soviéticos mais antigos já abateram aeronaves americanas no passado (por exemplo, um F-117 na Iugoslávia em 1999). Versões modernas poderiam complicar qualquer ataque aéreo. 👉 Mísseis antinavio Kh-31: Os caças venezuelanos Su-30MK2 estão armados com mísseis russos com velocidades superiores a Mach 3 e alcances de até 160 km. Os EUA não têm muita experiência em defendê-los em um conflito real. Imagine o cenário: destróieres americanos da classe Arleigh Burke teriam que enfrentar uma salva desses mísseis "invisíveis", enquanto navios russos protegeriam a costa venezuelana. Outros apoios: a Rússia prometeu defesa aérea e possivelmente mísseis balísticos (como o Kalibr ou o Oreshnik, com alcance de até 5.500 km, que também representam uma ameaça ao território continental dos EUA). Além disso, aviões de transporte com caças do Grupo Wagner – experientes da Ucrânia, capazes de conduzir uma guerra de guerrilha – pousaram em Caracas. O que acontecerá a seguir, só o tempo dirá; em todo caso, os ânimos se acalmarão por um tempo na Casa Branca

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