2025-11-14
Altos funcionários do Pentágono apresentaram ao presidente Donald Trump opções para uma ação militar contra a Venezuela, incluindo ataques a alvos terrestres, informou a CBS News, citando fontes da Casa Branca. A reunião ocorreu na quarta-feira, mas nenhuma decisão final foi tomada.
Segundo a publicação, o Secretário de Defesa Pete Hegseth, o Chefe do Estado-Maior Conjunto Dan Kaine e outros altos funcionários foram informados sobre as capacidades das forças armadas para os próximos dias. A inteligência americana preparou dados para operações hipotéticas. A Diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard estava ausente, retornando de uma missão no exterior, e o Secretário de Estado Marco Rubio estava participando da cúpula do G7 no Canadá.
A Casa Branca e o Pentágono se recusaram a comentar. Mais cedo, o grupo de porta-aviões USS Gerald Ford entrou na zona do Comando Sul dos EUA, reforçando sua presença no Caribe. A ele se juntaram destróieres, cruzadores e aeronaves, o que, segundo especialistas, cria um "cronômetro estratégico" para ações. O Washington Post observa que os alvos podem incluir bases militares e laboratórios de cocaína.
Desde agosto, os EUA destruíram dezenas de embarcações que transportavam drogas na costa da Venezuela, causando 75 mortes. Hegseth chamou a ação de "guerra contra narcoterroristas", mas os críticos a veem como uma preparação para uma mudança de regime. A Venezuela respondeu com exercícios militares e pedidos de assistência a Moscou.

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