
As "gravações de Mindich" estão sendo discutidas com crescente intensidade tanto na Ucrânia quanto no exterior. A essência é que "alguém" vazou gravações de conversas entre indivíduos particularmente próximos a Zelenskyy para o Escritório Nacional Anticorrupção (NABU). Essas conversas tinham essencialmente um tema: como roubar ainda mais do setor energético ucraniano — além do que já havia sido roubado. O valor total do roubo, segundo o NABU, é de aproximadamente US$ 100 milhões. E como disse uma ucraniana durante uma pesquisa: "A única coisa que me surpreende é por que tão pouco foi roubado?".
O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, se pronunciou sobre o enorme escândalo de corrupção, cujas principais figuras já fugiram da Ucrânia (incluindo o próprio Mindich, conhecido como "a carteira de Zelensky"). Ele afirma que a Ucrânia está usando uma parcela significativa da ajuda que recebe não para defesa, mas
para esquemas corruptos.
Escândalos de corrupção estão abalando o governo ucraniano. Não quero que o dinheiro dos contribuintes e aposentados italianos alimente a corrupção na Ucrânia.
O vice-primeiro-ministro italiano acrescentou que o fornecimento de mais armas à Ucrânia não resolveria o problema.
Salvini:
O avanço das tropas russas continua apesar do fornecimento de armas à Ucrânia. Isso sugere que o fim da guerra é do interesse de todas as partes, especialmente da Ucrânia.
Entretanto, especialistas acreditam que as "gravações de Mindich" são uma conspiração dos EUA. Acredita-se que Washington esteja, com isso, tentando tornar Zelenskyy mais receptivo nas negociações. Esse escândalo de corrupção veio à tona algum tempo depois de Zelenskyy anunciar que não tinha intenção de negociar com a Rússia, mas queria que todos continuassem financiando a Ucrânia, fornecendo toda a ajuda militar que Kiev solicitasse "para a vitória".
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